iOS (antes chamado de iPhone OS) é um sistema operacional móvel da Apple Inc. desenvolvido originalmente para o iPhone, iPod Touch e o iPad até a introdução do iPadOS em 2019, um sistema derivado do iOS. A Apple não permite que o iOS seja executado em hardware de terceiros.[2] As versões principais do iOS são lançadas anualmente.

 Nota: Para outros significados, veja IOS (desambiguação).
Factos rápidos iOSiPhone OS, Versão do sistema operativo MacOS/Unix-like ...
iOS
iPhone OS
Versão do sistema operativo MacOS/Unix-like
Produção Apple
Linguagem C, C++, Objective-C, Swift, Java
Modelo Código fechado
Lançamento 29 de junho de 2007 (2007-06-29)
Versão estável iOS 17.4.1[nota 1] v  e
Versão em teste 17 beta 2[1]
Mercado-alvo Smartphone, tablet, reprodutor de mídia portátil
Método de atualização OTA (a partir do iOS 5), Finder (MacOS Catalina ou superior) ou iTunes (Windows ou MacOS (anterior ao MacOS Catalina))
Arquitetura(s)
Gestão de pacotes App Store, Cydia (com Jailbreak)
Núcleo Kernel XNU, Darwin
Interface Cocoa Touch (multi-touch, GUI)
Licença Proprietário EULA, exceto para componentes open source
Página oficial www.apple.com/ios
Estado de desenvolvimento
Estável, Ativo.
Fechar

A interface do usuário do iOS é baseada no conceito de manipulação direta, utilizando gestos em multi-toque. A interação com o sistema operacional inclui gestos como apenas tocar na tela, deslizar o dedo, e o movimento de "pinça" utilizado para se ampliar ou reduzir a imagem. Acelerômetros internos são usados por alguns aplicativos para responder à agitação do aparelho (resultando comumente no comando desfazer) ou rotação do mesmo (resultando comumente na mudança do modo retrato para modo paisagem). O iOS consiste em quatro camadas de abstração: a camada Core OS, a camada Core Services, a camada mídia, e a camada Cocoa Touch.

História

O sistema operacional foi apresentado com o iPhone na Macworld Conference & Expo em 9 de janeiro de 2007, e lançado no mês de junho. Inicialmente, as aplicações de terceiros não eram permitidas. Steve Jobs argumentou que os desenvolvedores poderiam criar aplicativos na web que "se comportam como aplicações nativas no iPhone". Em 17 de outubro de 2007, a Apple anunciou que a SDK nativa estava em desenvolvimento e que eles esperassem para colocá-la nas "mãos dos desenvolvedores".

Em 6 de março de 2008, a Apple lançou o primeiro beta, juntamente com um novo nome para o sistema operacional: o "iPhone OS". A rápida venda de dispositivos móveis da Apple acendeu interesse no SDK. A Apple também vendeu mais de um milhão de iPhones durante uma temporada de feriados de 2007. Em 27 de janeiro de 2010, a Apple anunciou o iPad, com uma tela bem maior do que o iPhone e iPod touch, e projetado para navegar na web, consumo de mídia, e da leitura de iBooks. O nome "iOS" foi usado pela Cisco Systems. Para evitar qualquer ação judicial em potencial, a Apple licenciou o "iOS" uma marca registrada da Cisco.[3]

Atualizações

A Apple oferece diversas pequenas atualizações para o iOS de três em três meses, além das sub-atualizações para correções de segurança. Além disso, uma vez por ano há uma grande atualização do sistema, com novidades significativas. Estas grandes atualizações costumam acontecer na metade do segundo semestre (entre setembro e outubro).

Funcionalidades

Tela Inicial

Ver artigo principal: SpringBoard

A tela inicial (conhecida também como "SpringBoard") mostra ícones de aplicações e um dock na parte inferior da tela onde os usuários podem fixar seus aplicativos mais utilizados. A tela inicial é exibida sempre que o usuário desbloqueia o dispositivo ou pressiona o botão "Home" enquanto em outro aplicativo. A tela possui uma barra de status na parte superior para exibir dados, tais como horário, nível de bateria e força do sinal de rede e Wi-Fi.

Desde o iPhone OS 3, uma função de pesquisa está disponível na página à esquerda da página da tela inicial que permite aos usuários pesquisar mídia (músicas, vídeos, podcasts, etc), aplicações e-mails, contatos, mensagens, lembretes, eventos de calendário e arquivos similares existentes no aparelho. A partir do iOS 7, esse recurso pode ser acessado ao puxar para baixo qualquer lugar na tela inicial.

A partir do iOS 4, o usuário pôde definir a imagem do fundo da tela inicial. Esta funcionalidade só esteve disponível a partir do iPhone 3GS, iPod Touch de 3ª geração e iPad.

A partir do iOS 14, o usuário pôde adicionar widgets na tela inicial e organizar os apps instalados na biblioteca de aplicativos.

Pastas

Com iOS 4, foi introduzido um sistema de pastas. Qualquer aplicativo pode ser arrastado para cima de outro para criar uma pasta (com exceção da Banca, a partir do iOS 5, que age como uma pasta)[4] e, a partir daí, mais aplicativos podem ser adicionados à pasta usando o mesmo procedimento. Um título para a pasta é automaticamente adicionado a partir da categoria de aplicações inseridas, porém o nome pode ser editado pelo usuário. Pastas não podem ser colocadas dentro de outras pastas.[5]

Central de Notificações

A partir do iOS 5, as notificações aparecem na Central de Notificações que podem ser acessadas puxando para baixo a partir do canto superior da tela. As notificações podem ser entregues em pequenos banners que aparecem acima da barra de status. O usuário pode visualizar o conteúdo com um toque na notificação.[2][6]

Quando um aplicativo envia uma notificação enquanto fechado, um emblema vermelho aparecerá no canto do seu ícone. Este emblema informa ao usuário quantas notificações o aplicativo enviou. Abrindo-se o aplicativo, o emblema é limpo.[6]

Central de Controle

Com o iOS 7 foi introduzido uma Central de Controle que pode ser acessada puxando para cima a partir do canto inferior da tela. Nela existem opções para ativar/desativar o modo avião, Wi-Fi, bluetooth, modo "não perturbe" e bloqueio de tela, além de opções de brilho, controles de música e audio, AirDrop, AirPlay e atalhos para lanterna, relógio, calculadora e câmera.[2][7]

Widgets, Biblioteca de Aplicativos e Picture in Picture (PiP)

A partir do iOS 14, o sistema mudou bastante, a começar pela experiência, já que agora podemos colocar widgets na Tela de Início e temos uma Biblioteca de Apps que facilita a organização, caso você tenha uma infinidade de aplicativos instalados.

A interface também está mais refinada, com chamadas compactas (que não ocupam mais a tela inteira), um novo visual para a Siri (também deixando a tela desobstruída), vídeos em Picture-in-Picture (PiP) e mais.[8]

Tela bloqueada com mais informações

No iOS 16 a Apple passou a permitir uma maior configuração da tela bloqueada, sendo possível colocar pequenos widgets de informação inspirados nas Complicações do Apple Watch. O usuário poderá mudar a fonte usada no horário da tela e a imagem de fundo poderá ter um recorte que deixa um pedaço do horário coberto.[9] O processo para alterar entre várias telas também é bastante similar ao visto na mudança de mostradores do Apple Watch.

Aplicativos inclusos

O sistema possui aplicativos nativos, que são instalados juntamente com o sistema e não podiam ser desinstalados até a chegada do iOS 10 em 2016 que passou a permitir a exclusão. Os apps nativos podem ser reinstalados indo até o aplicativo da App Store.

Siri

Ver artigo principal: Siri (software)

Siri é um assistente pessoal inteligente que funciona como um aplicativo nos dispositivos suportados. O serviço, dirigido por comandos de voz do usuário, pode fazer uma variedade de diferentes tarefas, como ligações ou envio de mensagens de texto para alguém, abrir um aplicativo, pesquisar na web, encontrar locais ou direções, e responder à questões de conhecimentos gerais. Siri foi atualizado no iOS 7 com uma nova interface, respostas mais rápidas, suporte para o Wikipedia, Twitter e Bing, além de uma alteração na voz para parecer mais humano.[10][11] Siri está disponível apenas na iPhone 4S ou posterior, a quinta geração do iPod Touch, o iPad Mini e o iPad (3ª geração) e posteriores.[10]

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