História do Kosovo
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Na antiguidade, a região de Kosovo, nos Bálcãs, era conhecida como Dardânia e desde o século I fazia parte da província romana da Mésia. De c. 700 a 1455, a região de Kosovo tornou-se parte do Império Búlgaro, do Império Bizantino e, em seguida, pelos estados da Sérvia medieval, nomeadamente Ráscia (e sérvio cirílico: Рашка). Foi então conquistado pelo Império Otomano.
Foi parte do Império Otomano entre 1455 e 1912. A região esteve sob a dependência de Escópia tendo constituído uma província separada apenas em 1877. O Vilaiete do Kosovo data de 1875, com fronteiras muito diferente do Kosovo atual. Em 1912, apesar de ser uma zona de maioria albanesa, foi integrada na Sérvia e não ao principado da Albânia, criado naquele ano. Ocorreram rebeliões albanesas entre 1878 e 1881 e entre 1918 e 1924. Então, em 1918, a Sérvia tornou-se parte da Iugoslávia. Entre 1941 e 1944 foi anexada à Albânia italiana, sob ocupação da Itália fascista. Após a reintegração a Iugoslávia tornou-se região autónoma, mas integrada na república da Sérvia.
Kosovo obteve autonomia em 1963 sob a direção de Josip Broz Tito, e perdeu seu status de província autônoma em 1989 sob Slobodan Milosevic. Em 1999, das Nações Unidas através da UNMIK ganhou o controle da província após a intervenção da OTAN e após uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Em 17 de fevereiro de 2008, o Parlamento do Kosovo declarou sua independência, como a República do Kosovo, com o reconhecimento parcial da referida declaração.