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História de Bengasi
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Bengasi ou Bengazi (em árabe: بنغازي; romaniz.: Banghāzī ou Binġāzī),[1] chamada Berenice (Βερενίκη)[2] e Hespérides[3] ou Euespérides, é segunda maior cidade da Líbia e a mais importante da região da Cirenaica. Situa-se na margem do mar Mediterrâneo e foi fundada no século VI a.C. por colonos gregos.
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Foi um cidade romana entre 96 a.C. a primeira metade do século V d.C., quando passou a fazer parte do Reino Vândalo. No início do século VI foi conquistada pelo Império Bizantino, que perdeu o seu controlo para o Califado Ortodoxo em 643, quando já mais não era do que uma aldeia irrelevante.
Recomeçou a ganhar alguma importância comercial no século XIII, devido ao comércio com a República de Génova e quando foi tomada pelo Império Otomano, em 1578, era um importante porto estratégico. Entre 1711 e 1835 a administração da cidade foi exercida pelos Karamanlis, os governadores hereditários nominalmente vassalos dos otomanos. A partir de 1835, o governo central otomano passou a administrar diretamente a cidade. Em 1911, o controlo passou para a Itália, que nesse ano invadiu a Cirenaica. Tendo sido palco de combates durante a Segunda Guerra Mundial, ficou sob o controlo do Reino Unido a partir dos últimos dias de 1942.
Entre 1949 e 1951 foi a capital do Emirado de Cirenaica, que em 1951 passaria a integrar o então criado Reino da Líbia, que tinha duas capitais — Trípoli e Bengasi.
Bengasi foi o local onde estalaram os primeiros protestos contra o regime de Muamar Gadafi, que rapidamente escalaram para a guerra civil que culminaria na deposição e morte do ditador líbio. Ao longo da Guerra Civil Líbia (2014–2020) foi palco de combates intensos entre forças leais ao governo e militantes islâmicos.