História das Ilhas Malvinas
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A história das Ilhas Malvinas (ou Falkland Islands em inglês) remonta a pelo menos quinhentos anos, sendo que a exploração e a colonização ativas só ocorreram no século XVIII. No entanto, as Ilhas Malvinas têm sido motivo de controvérsia, pois foram reivindicadas por franceses, britânicos, espanhóis e argentinos em vários momentos.
As ilhas estavam desabitadas quando foram descobertas pelos europeus. A França estabeleceu uma colônia nas ilhas em 1764. Em 1765, um capitão britânico reivindicou as ilhas para a Grã-Bretanha. No início de 1770, um comandante espanhol chegou de Buenos Aires com cinco navios e 1.400 soldados, forçando os britânicos a deixar Port Egmont. A Grã-Bretanha e a Espanha quase entraram em guerra por causa das ilhas, mas o governo britânico decidiu que deveria retirar sua presença de muitos assentamentos no exterior em 1774. A Espanha, que tinha uma guarnição em Puerto Soledad, em Malvina Oriental, administrou a guarnição de Montevidéu até 1811, quando foi obrigada a se retirar devido à guerra contra a independência argentina e às pressões da Guerra Peninsular. Luis Vernet tentou estabelecer um assentamento em 1826, buscando apoio dos governos argentino e britânico, mas a maioria de seus colonos aproveitou a oportunidade para partir em 1831, após um ataque do USS Lexington. Uma tentativa feita pela Argentina de estabelecer uma colônia penal em 1832 fracassou devido a um motim. Em 1833, os britânicos voltaram para as Ilhas Malvinas. A Argentina invadiu as ilhas em 2 de abril de 1982 e os britânicos responderam com uma força expedicionária que forçou os argentinos a se renderem.