Hadrosaurus (do grego ἁδρός σαῦρος "lagarto corpulento") foi um dinossauro herbívoro e semi-bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Habitou a América do Norte, tinha de 8 a 10 metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava cerca de 3,2 toneladas.

Factos rápidos Classificação científica, Espécie-tipo ...
Hadrosaurus
Intervalo temporal: Cretáceo Superior
~80–78 Ma
Possível registro de Maastrichtiano[1]
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Ornithischia
Clado: Neornithischia
Clado: Ornithopoda
Família: Hadrosauridae
Subfamília: Hadrosaurinae
Gênero: Hadrosaurus
Leidy, 1858
Espécie-tipo
Hadrosaurus foulkii
Leidy, 1858
Sinónimos
  • Hadrosaurus cavatus (Cope, 1871)
  • Ornithotarsus immanis (Cope, 1869)
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O primeiro esqueleto parcial de Hadrosaurus foi encontrado em 1856 por William Parker Foulke em escavações de um depósito de calcário em Haddonfield, Nova Jersey, Estados Unidos. Foi descrito por Joseph Leidy em 1858.[2]

Descobertas

Em 2007 cientistas associados à National Geographic anunciaram a descoberta de um dinossauro mumificado, cujos restos incluem ossos, pele e músculos parcialmente conservados. A descoberta do Hadrosaurus, de quase oito metros e com 67 milhões de anos, é "um dos achados mais importantes dos últimos tempos", informou a instituição em comunicado. Os cientistas encontraram o dinossauro no estado de Dakota do Norte, em 2000, e deram a ele o nome de Dakota. Os restos foram submetidos a um estudo meticuloso. E os resultados da pesquisa permitirão saber com mais certeza como era a pele dos animais e em que velocidade eles se deslocavam, explicou a entidade. Embora os especialistas comparem Dakota a uma múmia, seus restos foram achados fossilizados em pedra, inclusive os seus ligamentos, tendões e, possivelmente, até órgãos internos.[3]

Thumb
Esse desenho anatomicamente incorreto mostra como se acreditava ser a aparência de um Hadrosaurus na época em que o animal foi descoberto.

Possível sobrevivente

Em 2011, uma equipe da Universidade de Alberta (Canadá) usando um novo método de datação à base de urânio (U-Pb, sigla em inglês de “uranium lead”) em um fóssil de Hadrosaurus encontrado no Novo México afirmaram que alguns animais sobreviveram mais de 700 mil anos após o impacto que extinguiu os dinossauros ocorrido há 65 milhões de anos. Segundo o grupo, os dinossauros não foram extintos por conta do asteróide. Larry Heaman, do Departamento de Ciências Terrestres e Atmosféricas da Universidade, diz que os pesquisadores consideram várias razões que explicariam por que o Hadrosaurus sobreviveu ao evento que ocorreu no período Cretáceo. Ele supõe que a vegetação não tenha sumido em algumas áreas, o que possibilitaria a sobrevivência desses dinossauros, que se alimentavam de plantas.[4]

Ver também

Referências

  1. Brownstein, Chase (2018). «The biogeography and ecology of the Cretaceous non-avian dinosaurs of Appalachia». Palaeontologia Electronica. 21 (1): 1–56. doi:10.26879/801
  2. Leidy, Joseph. "[Remarks concerning Hadrosaurus]," in: Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia, vol. 10 (1858), pp. 215-218. This work was on display in the original exhibition as item 10.

Ligações externas

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