A Guerra Civil na República Dominicana de 1965, também conhecida como Revolução de Abril de 1965, é um dos eventos mais importantes da história recente da República Dominicana. O conflito começou quando partidários civis e militares do presidente constitucionalmente eleito Juan Bosch depuseram o presidente Donald Reid Cabral. Esse grupo pretendia restaurar o governo do presidente Juan Bosch, deposto por um golpe de Estado em setembro de 1963, o primeiro governo democraticamente eleito pelas urnas depois da execução do ditador Rafael Leónidas Trujillo. O golpe de Estado de 1965 levou o general Elías Wessin y Wessin a organizar milícias leais ao presidente Reid (conhecidas como lealistas), iniciando uma campanha contra os chamados rebeldes constitucionalistas.[3] As alegações de apoio estrangeiro aos rebeldes levariam a uma intervenção dos Estados Unidos no conflito sob o pretexto de impedir o estabelecimento de outro governo comunista do hemisfério ocidental,[4] que mais tarde se tornaria uma ocupação da Organização dos Estados Americanos (OEA) no país. Eleições foram realizadas em 1966, nas quais Joaquín Balaguer seria eleito para a presidência. Mais tarde, no mesmo ano, tropas internacionais se retiraram do país.
Factos rápidos Beligerantes, Comandantes ...
Guerra Civil Dominicana |
Guerra Fria |
Uma criança se escondendo debaixo de um jipe americano durante um tiroteio. |
Data |
24 de abril – 3 de setembro de 1965 |
Local |
República Dominicana |
Desfecho |
Vitória dos lealistas dominicanos
- Deposição de Juan Bosch da presidência;
- Organização de eleições presidenciais em 1966 sob supervisão internacional
- Eleição de Joaquín Balaguer como novo presidente
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Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
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Baixas |
47 soldados estadunidenses mortos, 172 feridos[1] 2 000 soldados do governo mortos[2] |
~ 500 rebeldes mortos
3 000 civis mortos |
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