Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica
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O Exército de Guardiães[1] da Revolução Islâmica (em persa: سپاه پاسداران انقلاب اسلامی, transl. Sepáh e Pásdárán e Enqeláb e Eslámi), conhecida popularmente como Guarda Revolucionária Iraniana, é uma divisão das forças armadas do Irã, fundada depois da Revolução Iraniana.[2] No próprio Irã o seu nome costuma ser reduzido para Sepáh e-Pásdárán ("Exército de Guardiães"), Pásdárán e-Enqeláb (پاسداران انقلاب, "Guardiães Revolucionários"), ou simplesmente Pásdárán (پاسداران, "Guardiães") ou Sepah ("Exército").
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A organização foi criada depois da Revolução Iraniana.[2] e sua fundação foi ideologicamente motivada.[3] Ao contrário das Forças Armadas do Irã, que segundo a constituição tem como dever proteger as fronteiras e ordem interna, a Guarda Revolucionária tem como objetivo proteger o sistema político da república islâmica e a revolução.[4] O atual comandante em chefe dos Guardiães é Hossein Salami, que teve como seu antecessor no cargo Mohammed Ali Jafari. Como muitos iranianos jovens durante a Guerra Irã-Iraque (1980-1988), o ex-presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, foi membro do Exército dos Guardiães, mais especificamente participando da milícia Basij.
O Pásdárán tem seu próprio ministério, e acredita-se que tenham um efetivo de 210 000 pessoas, com suas próprias unidades navais e aéreas.[5] Também controlam forças voluntárias, como o supracitado Basij, que possui cerca de 90 000 membros,[6] e a Força Quds, uma unidade de forças especiais especializada em guerra não-convencional, ou seja, responsável por organizar, treinar, equipar e financiar movimentos revolucionários islâmicos ao redor do globo.[7]
Os Guardas da Revolução são acusados de apoiar o grupo Hezbollah do Líbano, milícias Xiitas no Iraque como as Forças de Mobilização Popular,[8][9] e os Houthis na Guerra Civil Iemenita. Além de participar diretamente na Guerra Civil Síria ao favor das forças de Bashar al-Assad, e no Conflito no Iraque contra o Estado Islâmico.[10] O General Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, foi morto em um ataque de VANT no aeroporto de Bagdá em 2019, onde estava apoiando o governo iraquiano e milicias xiitas.[11]
É designada como uma organização terrorista pelos governos da Arábia Saudita, Bahrein e Estados Unidos.[12][13]