Grande Finlândia
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A Grande Finlândia (do finlandês: Suur-Suomi), foi uma ideologia surgida durante o período entre-guerras por alguns movimentos irredentistas enfatizando o pan-finlandismo, que expressa uma versão finlandesa do nacionalismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial. A ideia era a de criar um hipotético Estado que incluísse tanto os territórios que atualmente compõem a Finlândia como os habitados por povos etnicamente relacionados com o povo finlandês: fineses, carélios, estónios, íngrios e kvens. A ideia da Grande Finlândia obteve grande popularidade e influência em torno de 1917, coincidindo com a independência da Finlândia, e foi declinando e perdendo a sua importância e apoio após a Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Continuação. [1]
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A versão mais ampla do conceito de "Grande Finlândia" seria delimitada pelos chamados "limites naturais" que incluísse os territórios habitados pelos finlandeses e carélios, atingindo a partir do Mar Branco ao Lago Onega, e ao longo do rio Svir e do rio Neva (ou, mais modestamente, o rio Sestra), através do Golfo da Finlândia. Alguns defensores dessa ideia também incluem Íngria, a Estónia, a região de Finnmark e o Vale de Torne.
A partir do pensamento mais utópico e irredentista a ideia mais extensa da Grande Finlândia também inclui a área entre os territórios de todo o Golfo de Bótnia aos Urais e além de determinadas zonas da Sibéria ocidental, onde ainda sobrevivem alguns habitantes de línguas urálicas.