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O Grêmio Esportivo Bagé, mais conhecido simplesmente como Bagé, e popularmente pelo apelido de jalde-negro, é um clube gaúcho de futebol, da cidade de Bagé, no estado do Rio Grande do Sul.
Nome | Grêmio Esportivo Bagé | |||
Alcunhas | Jalde-Negro | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Jalde-Negro | |||
Mascote | Abelha | |||
Principal rival | Guarany de Bagé | |||
Fundação | 5 de agosto de 1920 (104 anos) | |||
Estádio | Pedra Moura | |||
Capacidade | 10.000 espectadores | |||
Presidente | Badico[1] | |||
Treinador(a) | Alê Menezes[2] | |||
Patrocinador(a) | Marfrig Nomade | |||
Material (d)esportivo | Weefe | |||
Competição | Gauchão - Série A2 Copa FGF | |||
Website | gebage.com.br | |||
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O Bagé, considerado um dos clubes mais tradicionais[3][4] do estado, foi fundado em 1920, e já em 1925 foi Campeão Gaúcho, numa final contra o Grêmio Porto-Alegrense, no Estádio da Baixada, em Porto Alegre. Este título foi conquistado de maneira invicta.[5] Os responsáveis por esta conquista são chamados até hoje pela torcida como os "Imortais de 25".[6]
Ainda nos anos 1920, o Bagé seria vice-campeão do Campeonato Gaúcho de Futebol de 1927, mais uma vez sendo o melhor colocado entre os clubes do interior do Estado, disputando a final do campeonato contra o Internacional.
O Bagé foi campeão da Copa Governador do Estado do Rio Grande do Sul em 1974. E em mais três oportunidades, campeão do Campeonato Gaúcho de Futebol - Segunda Divisão 1964, 1982 e 1985, sendo vice-campeão desta competição em 1993 e em 2017.[7]
O Bagé também obteve o título de Campeão do Interior do Rio Grande do Sul em seis oportunidades, nos anos de 1925, 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957.
Em termos de finais de Campeonato Gaúcho, o Bagé participou seis vezes, sendo campeão em 1925 e vice-campeão nos anos de 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957.
O clube conquistou em 23 oportunidades o Campeonato Citadino de Bagé.[8] Em confrontos contra o rival Guarany, o Bagé venceu duas taças históricas, a do Centenário de Bagé,[9] em 1959, e a do Sesquicentenário da cidade de Bagé,[10] em 2009.
No ranking do Campeonato Gaúcho, contabilizado desde 1919 e que confere pontuação ao campeão e vice-campeão da competição, o Bagé ocupa o 5º lugar[11] dentre todos os clubes profissionais do Estado.
O futebol sempre foi o esporte principal desenvolvido pelo Bagé. Entretanto, outras modalidades já foram praticadas pelos atletas do clube. Entre elas, destacaram-se o Futsal[12] e o Basquete,[13] sendo que o Departamento de Futsal do clube esteve em atividade até o final dos anos 1980, tendo, em 1976, conquistado o vice-campeonato gaúcho da categoria.
Atualmente o clube disputa a Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho de futebol profissional.
O Bagé foi fundado no dia 5 de agosto de 1920 como resultado da união de dois outros times locais, o Sport Club 14 de Julho (fundado em 1913)[14] e o Rio Branco. Entre os fundadores também figuravam alguns atletas do SC Bagé, primeiro clube de futebol de Bagé.[15]
Foram fundadores do clube: Dr. Átila Vinhas, Dr. Carlos Brasil, Florêncio Py Lima, Jose Parera y Valls, Leonardo Teixeira, Leonidio Malafaia, Nélson Osório Ripalda, Paulino Brandi, Dr. Sílvio Vinhas, Dr. Valandro e Virato Azambuja.
A primeira diretoria do Bagé ficou assim estabelecida:
Em relação às cores, o Bagé herdou do Rio Branco o amarelo e do Sport Club 14 de Julho o preto, surgindo aí o tradicional jalde -negro.
Em 1920, com a fundação do Bagé, vários jogadores do extinto Sport Club Bagé (primeiro clube dedicado ao futebol na cidade), fundado em 1906 e ativo até 1914, que estavam em outras equipes, entre eles José Gomes Filho (que viria a ser presidente do Bagé) e os irmãos Suñe e Mingote Paiva, vão[16] para o novo clube jalde-negro.
Em 15 de agosto de 1920, com uma disputa interna entre o primeiro e o segundo time do Bagé, foi inaugurado seu primeiro campo, situado no arrabalde Estrela D'Alva, onde atualmente se encontra instalado o 25º Grupo de Artilharia de Campanha.
A primeira partida oficial disputada pelo Bagé ocorreu no dia 5 de setembro de 1920[17], exatamente um mês após a fundação. O adversário foi o Gabrielense, da cidade de São Gabriel. O placar da partida foi 1 x 1, e o autor do gol jalde-negro foi Argeu, que viria ser campeão gaúcho em 1925, defendendo o Bagé.
A primeira vitória do Bagé foi em sua segunda partida, em 12 de novembro de 1920. O adversário foi o Ginasial Futebol Clube. O Bagé venceu por 2 x 1, e o time que iniciou a partida foi: Nandinho; Fortunato e Joaninho; Guri, Uruguaiana e Misael; Leonardo, Campeão, João, Oliveira e Páscoa.
Em 11 de abril de 1921, o Bagé fez sua primeira partida fora da cidade, contra o mesmo Gabrielense, em São Gabriel. Nova vitória jalde-negra, desta vez por 2 x 1. No ano seguinte, a sede foi transferida para o arrabalde Menino Deus.
O Bagé conquistou seu primeiro título[18][19] em 1922, com as finais sendo disputadas em duas partidas, com empate em dois gols, no dia 20 de setembro de 1922 (Fortunato e Páschoa marcaram para os jalde-negros, Greco e Bate para os alvirrubros) e vitória do Bagé na segunda partida por 1x0, gol de Oliveira, em 24 de setembro do mesmo ano. Com estes resultados o Bagé sagrou-se campeão citadino.
24 de setembro de 1922 |
Bagé | 1 – 0 | Guarany de Bagé | Pedra Moura, Bagé (RS) |
Oliveira | Relatório | Árbitro: RS |
Bagé: Fêlo Médici. Fortunato e Joaninho; Guri, Candiota e Catulino Moreira; Leonardo (Páschoa), Argeu, Indio, João Amaral e Oliveira.
Guarany: José Balverdu, Avancini e Afonso; Souza, Carlos Kluwe e Maidana (Seixas); Ratão, Saraiva, Greco, Lagarto e Cláudio
O Bagé, após cinco anos de sua fundação, sagrou-se Campeão Gaúcho de 1925, vencendo em Porto Alegre, no Estádio da Baixada, ao Grêmio Porto-Alegrense, pelo placar de 2 x 1.[20][21] A partida foi realizada no dia 22 de novembro daquele ano.
No caminho até a final, o clube jalde-negro obteve os seguintes resultados: o Bagé bateu o rival Guarany no torneio citadino daquele ano, tornando-se campeão citadino de 1925, e com isto, obteve o direito de disputar o campeonato estadual. Sagrou-se campeão "Zonal" ao vencer o XV de Novembro de Dom Pedrito, pelo placar de 3 x 0. Foi campeão da Região Sul ao vencer o EC Pelotas por 1 x 0, e na semifinal eliminou o campeão da Região Fronteira, o Grêmio Santanense, por 3 x 1.
22 de novembro de 1925 |
Grêmio | 1 – 2 | Bagé | Baixada, Porto Alegre (RS) |
Feio | Relatório | Oliveira | Árbitro: RS |
Bagé[22]: Júlio Amaral, Antônio e Fortunato; Misael Romero, Candiota e Catulino Moreira; Leonardo, Pasqualito, Oliveira, Páschoa e João Amaral.
Grêmio: Eurico Lara, Sardinha e Neco; Macarrão, Feio e Zeca; Coró, Cói, Olverio, Luiz Carvalho e Meneghini.
Campeões Estaduais de 1925. |
Por se tratar da maior conquista do Bagé no futebol profissional do Rio Grande do Sul, além do título ter sido obtido de maneira invicta e o Bagé tendo revertido o placar adverso fora de casa na final (o Grêmio havia feito o primeiro gol da partida), os responsáveis por esta conquista são chamados até hoje[23] pela torcida do Bagé como os "Imortais de 25".[6]
O Bagé, com a conquista do título estadual de 1925, foi o primeiro clube a ter escrito seu nome na taça de prata oferecida pela então CBD (Confederação Brasileira de Desportos), atual CBF.[24][25]
Ainda nos anos 1920, o Bagé chegou duas vezes nas finais do Campeonato Estadual, em 1927[26] e 1928.[27] As partidas finais foram contra o Internacional e Americano, respectivamente.
Nesta década o Bagé conquistou o tri-campeonato municipal e a hegemonia no campeonato citadino, com 5 títulos do certame (1931, 1932, 1933, 1936 e 1939).
Em 24 de abril de 1937 foi assinada a escritura da área de 11.674,60 metros quadrados, onde estava instalado o Estádio “Pedra Moura”, adquirida definitivamente pelo Bagé.[28]
O presidente do Bagé era o comerciante José Fuchs, e até aquele momento a área pertencia a Tristão Riet, fazendeiro radicado em Montevidéu.
No ano de 1940, o Bagé imprime a maior goleada[29] em um clássico Ba-Gua (que perdura até os dias atuais): 7 x 0 contra o rival Guarany.
Também nos anos de 1940, o Bagé por mais duas vezes chega ao título de "Campeão do Interior", em virtude da segunda colocação no Campeonato Estadual, sendo vice-campeão Gaúcho em 1940 e 1944.
Em 1949 novo título citadino após duas vitórias nas finais, contra o Guarany: 2 x 0 no Estádio Pedra Moura e 3 x 2 no estádio do rival.
O Bagé inicia esta década com conquista do penta-campeonato citadino, tendo como capitão nestas conquistas o zagueiro João Marques do Nascimento.[30] Também nesta década o clube torna-se Campeão do Interior e Vice-campeão da Primeira Divisão, em 1957. Já em 1959, o Bagé conquista[31] a Copa Centenário de Bagé, numa série de 4 partidas contra o Guarany.
Entre os anos de 1951 e 1955, o Bagé conquistou a sua maior seqüência de títulos da cidade de Bagé, sendo campeão por cinco vezes consecutivas.
No dia 12 de novembro de 1952, o Bagé sagrou-se bicampeão citadino, em partida realizada em Porto Alegre, no Estádio da Timbaúva. No tempo normal, o Bagé perdeu para o Guarany por 2 a 0, gols de Miguel Gularte e Nadir Fontoura. Na prorrogação, vitória jalde-negra pelo placar de 1 a 0, gol de Heitor Moura, resultado que deu o título ao Bagé. O autor do gol jalde-negro por entrou em campo lesionado e foi improvisado como ponta-esquerda.
No campeonato de 1954, O Bagé venceu o Guarany na decisão por 1 a 0, gol de Max, no dia 14 de novembro. Porém, a partida foi interrompida aos 28 minutos do segundo tempo, devido ao arremesso de garrafas para dentro de campo por parte da torcida do Guarany. O árbitro uruguaio Carlos Alberto Vigorito deu o jogo por encerrado, após aguardar por 30 minutos. O título foi decidido no Tribunal de Justiça Desportiva da cidade, que reconheceu a vitória do Bagé. Nos cinco campeonatos, o capitão do time foi o zagueiro João Marques do Nascimento.[32]
Outro importante título conquistado pelo Bagé foi a Copa do Centenário[33] da cidade de Bagé, em 1959. A despeito de ter sido vice-campeão gaúcho no mesmo ano, o Bagé passava por dificuldades financeiras e já tinha perdido alguns jogadores da equipe vice-campeã gaúcha.
O Bagé apostava em valores jovens, entre eles Tupanzinho (que depois jogaria no Palmeiras), além de reforçar o time com outros mais experientes, como Roberto Caramuru e Henrique Andrade (vindo do Nacional de Montevidéu) para a meia-cancha.
No primeiro Ba-Gua do Centenário, realizado no dia 13 de setembro, o Guarany, jogando em casa, ganhou por 2 a 0, gols de Naninho (ex-Vasco da Gama). No dia 20 de setembro, jogando no Pedra Moura, o Bagé deu o troco, vencendo por 2 a 0, gols de de Cabral e Tupanzinho.
No dia 18 de outubro, no Estrela D'Alva, nova vitória jalde-negra, novamente por 2 a 0, gols de Cabral e Eusébio, conquistado assim a vantagem na grande decisão, de poder sagrar-se campeão com um empate.
Na grande decisão, dia 25 de outubro, no Pedra Moura, o Guarany começou o jogo exercendo forte pressão e, logo aos nove minutos, abriu o escore com gol de Válter Valêncio, após lançamento de Naninho. O Bagé chegou ao empate e ao título aos 20 minutos do segundo tempo. O capitão Emygdio José dos Santos (o "Carioca"), chutou da entrada da área, a bola bateu na trave e foi para as redes adversárias.
25 de outubro de 1959 |
Bagé | 1 – 1 | Guarany de Bagé | Pedra Moura, Bagé (RS) |
Emygdio dos Santos | Relatório | Válter | Árbitro: RS |
Bagé[34]: Antoninho, Gabriel, Sidnei, Emygdio dos Santos e Nélson Teixeira; Roberto Caramuru e Henrique Andrade; Carlos Cabral, Eusébio, Tupanzinho e Storniollo. Técnico: Cross Protti.
Guarany: Célio, Sérgio Cabral, Danga, Sílvio Scherer e Bataclã; Athayde Tarouco e Solis Rodrigues; Ivo Medeiros, Válter, Naninho e João Borges. Técnico: Ivo andrade.
Além dos jogadores que disputaram a finalíssima, Cross Protti, Adeval Silva e Ramão Ballejo atuaram na primeira partida da série.
Na década de 1960, o Bagé sagra-se campeão[35] da Segunda Divisão Gaúcha, em 1964, que nesta edição do certame contou com 40 equipes profissionais do Estado. Nas finais, o Bagé venceu o Avenida, pelo placar de 1 x 0, gol de Henrique Andrade, em jogo de desempate, realizado em Porto Alegre.
Já nos anos de 1970 o Bagé conquista o citadino em 1971 e em 1975. O clube também mantinha um Departamento de Futsal e foi Vice-Campeão Gaúcho de Futsal em 1976.[36]
Em 14 de abril de 1977 o estádio da Pedra Moura inaugura seu sistema de iluminação.[37] É nos anos 1970 também que o Bagé voltaria a conquistar um título de caráter estadual: Campeão da Copa Governador do Estado do Rio Grande do Sul, em 1974[38][39] e campeão da Copa Governador Cícero Soares, em 1977.[40] É nesta década que o Bagé conquista as melhores colocações no Campeonato Gaúcho da Primeira Divisão, excetuando-se os títulos de 1925 e do interior nas décadas anteriores.
Na década de 1980, o Bagé sagra-se Campeão Gaúcho da Segunda Divisão em 1982 e 1985. Em 1982, o Bagé torna-se campeão da Divisão de Acesso, tendo o Aimoré como vice-campeão, em uma edição envolvendo 26 clubes. E em 1985, novamente retorna à Série A do certame, sendo campeão do octogonal final, conquistando nove vitórias na fase final da competição.
Por isto, na década de 1980, o clube alterna participações na 1ª e 2ª divisão do futebol profissional do Estado, participando da Primeira Divisão nos anos de 1980, 1983, 1984 e 1986.
Na década de 1990, o Bagé retorna à Série A do Campeonato Gaúcho de Futebol, ao conquistar o vice-campeonato da Divisão de Acesso, em 1993[41].
Em 2001 é realizada ampla reforma no estádio, com a troca do gramado anteriormente utilizado, novo sistema de drenagem, além de modificações nos vestiários e alambrado.[42]
O jogo de re-inauguração foi contra o Juventude, de Caxias do Sul.
Depois de mais de 30 anos sem a realização do Campeonato Citadino de Bagé, o torneio voltou a ser realizado em 2009. E o Bagé, que já havia sido campeão do centenário da cidade, desta vez conquistou o título marcado pelos 150 anos da cidade. Foram realizados quatro clássicos Ba-Gua, resultando em dois empates e duas vitórias do Bagé. Com isto, o Bagé sagrou-se campeão citadino,[43] adquirindo também a hegemonia do futebol profissional da cidade, somando um título citadino a mais que seu rival Guarany.
O jogo decisivo foi realizado no estádio Estrela D'alva, do rival Guarany, e lá o Bagé venceu a partida decisiva por 1 x 0, no dia 4 de maio de 2009, com gol do zagueiro Aguinaldo, jogador revelado pelas categorias de base do Bagé. O jogo também ficou marcado pela invasão da torcida do Bagé ao estádio do rival.
Com esta vitória, o Bagé também obteve o troféu "15 anos do Jornal Minuano", jornal da cidade de Bagé.[44]
No ano de 1964 o Bagé conquista o título do Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão, tendo como vice-campeão o Avenida, da cidade de Santa Cruz do Sul.
Já em 1972, através da Copa Governador do Estado, o Bagé garantiu seu retorno à Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho. A vaga para elite ocorreu na partida do dia 2 de dezembro, realizada em Passo Fundo. O adversário era o Gaúcho, que vencia a partida por 3 a 1, até os 40 minutos do segundo tempo. Porém, o Bagé apresentou uma histórica reação e empatou o jogo em 3 a 3 (gols de Mariotti, Válter e Derli), conquistando a vaga para o Campeonato Gaúcho do ano seguinte.
Em 1974, novamente através da Copa Governador do Estado, o Bagé conseguiu o acesso, desta vez sendo campeão da competição. A partida do título foi justamente contra seu maior rival, o Guarany, no dia 15 de dezembro. O Bagé venceu o arquirrival por 1 a 0, gol de Derli, em jogo que teve 6.113 pagantes.
No ano de 1982 o Bagé foi o Campeão estadual da Segunda Divisão,[45] retornando à Série A do ano seguinte.
No dia 7 de dezembro de 1985, o Bagé sagrou-se novamente campeão estadual da Segunda Divisão, ao derrotar o 14 de Julho de Passo Fundo em Bagé por 2 a 0, gols de Getúlio Rosário e Fábio.
Em 1993, o Bagé torna-se vice-campeão[46] da Segunda Divisão, ao empatar em 1 x 1 no Estádio da Pedra Moura frente ao Veranópolis, sendo o gol jalde-negro marcado pelo meio-campista Lino. Com o resultado, o Bagé retornou[47] à Série A do Campeonato Gaúcho de Futebol.
HONRARIAS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Taça de Prata CBD[48][49] | 1 | 1925 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Gaúcho | 1 | 1925 | |
Copa Governador do Estado | 1 | 1974 | |
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão | 3 | 1964, 1982 e 1985 | |
Campeonato do Interior Gaúcho | 6 | 1925, 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957 | |
Copa Cícero Soares | 1 | 1977 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Citadino de Bagé | 23 | 1922, 1924, 1925, 1927, 1928, 1931, 1933, 1936, 1939, 1940, 1942, 1944, 1949, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1957, 1971, 1975, 1976 e 2009 | |
Copa Centenário de Bagé | 1 | 1959 | |
Taça Cidade de Bagé | 1 | 1976 | |
CAMPANHAS EM DESTAQUE | |||
Competição | Colocação | Temporadas | |
Campeonato Gaúcho | Vice-campeão | 1927, 1928, 1940, 1944 e 1957 | |
Campeonato Gaúcho - 2ª Divisão | Vice-campeão | 1993 | |
Campeonato Gaúcho - 3ª Divisão | Vice-campeão | 2017 e 2022 | |
Campeonato Citadino de Bagé | Vice-campeão | 1921, 1926, 1929, 1932, 1934, 1935, 1938, 1943, 1945, 1946, 1947, 1948, 1950, 1956, 1958, 1960, 1961, 1964, 1965, 1966, 1969, 1970, 2010 e 2012 |
Cronologia do Grêmio Esportivo Bagé | |||
---|---|---|---|
|
Comissão Técnica | ||
---|---|---|
[53] | ||
Técn. Carlos Moraes | ||
Aux. Michel Neves | ||
PF. Andriani Padilha | ||
PG. Douglas Luiz |
Ano | Posição | Ano | Posição | Ano | Posição | Ano | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1922 | 4º | 1944 | 2º | 1975 | 8º | 1983 | 11º |
1925 | 1º | 1949 | 5º | 1976 | 12º | 1984 | 14º |
1927 | 2º | 1953 | 5º | 1977 | 9º | 1986 | 14º |
1928 | 2º | 1957 | 2º | 1978 | 10º | 1994 | 20º |
1940 | 2º | 1971 | 9º | 1979 | 15º | ||
1942 | 4º | 1973 | 8º | 1980 | 14º |
Ano | Posição |
---|---|
2008 | 6º |
2009 | 20º |
2010 | 5º |
Os gols de numeração histórica do Bagé.[58]
O primeiro gol jalde-negro foi de Argeu, no dia 5 de setembro de 1920, empate em um gol com o Gabrielense. O jogo foi disputado em Bagé. No mesmo ano, Argeu foi campeão estadual pelo Guarany e, cinco anos depois, conquistaria de novo o título, então pelo Bagé.
O atacante Oliveira foi o autor deste gol, justamente na maior conquista do Bagé. Aliás, ele marcou dois no dia 22 de novembro de 1925, em Porto Alegre, onde os jalde-negros ganharam do Grêmio por 3 a 1 e sagraram-se campeões estaduais.
Calvete foi autor do milésimo gol jalde-negro, em Bagé 3 x 4 Brasil de Pelotas, amistoso em 12 de agosto de 1951. O jogo foi realizado no Estádio Pedra Moura.
Válter Valêncio marcou o gol 2000, no dia 3 de dezembro de 1972, em Passo Fundo, no empate em três gols com o Gaúcho – o Bagé perdia por 3 a 1 até os 40 minutos finais.
Aguinaldo Moreira marcou o gol de número 3000 do clube jalde-negro, no dia 5 de abril de 1997, em Lavras do Sul, na vitória do Bagé por 3 a 0 diante da seleção daquela cidade.
Ranking que pontua todas as edições do Campeonato Gaúcho
Além do futebol, o Bagé possuiu ao longo de sua história equipes em outras modalidades desportivas.
O basquete no Bagé teve seu início no começo dos anos 1950,[69] com o clube disputando torneios citadinos com várias outras equipes da cidade. Inclusive num dos jogos de basquete que o clássico com o rival Guarany recebeu a alcunha de Ba-Gua, termo que acabou transcendendo para o futebol.[70] Na década de 1960 o Bagé construiu uma quadra de basquete nas dependências do estádio.[71]
O Departamento de Futebol de Salão do Bagé foi iniciado em meados dos anos 1970, mantendo as atividades até o final dos anos 1980. Entretanto, desde 1960[72] já disputava partidas da modalidade e o campeonato citadino. Em 1976, a equipe do Bagé conquistou o vice-campeonato Estadual da categoria.
A bandeira[74] jalde-negra é composta por um sol negro estilizado, que figura no canto superior esquerdo da mesma. Ao centro deste, o escudo do Bagé. Os raios que se espalham pelo restante da bandeira são amarelos e pretos.[75]
O escudo do Bagé apresenta o contorno em preto, com o interior em amarelo, e um círculo preto no centro, com as letras "G", "E" e "B" na cor amarela, sendo que no primeiro uniforme situa-se ao lado esquerdo da camisa[76] e no segundo uniforme, ao centro.
Uniforme 1 - O uniforme principal do Bagé[77] é composto por camisa com listras verticais amarelas (tom ouro) e pretas, calções pretos e meias pretas, podendo haver detalhes em amarelo ou não. As meias também podem ser da cor cinza ou listradas horizontalmente nas cores amarelo e preto.
Uniforme 2 - O uniforme secundário tem a camisa predominantemente branca, com duas faixas horizontais no meio da camisa, uma preta e outra amarela, podendo neste uniforme o escudo ser ao centro da camisa. Os calções são pretos e as meias cinzas ou pretas[78] .
Uniforme 3- Inclusive utilizado várias vezes em 2007, o terceiro uniforme jalde-negro tem o preto como cor predominante na camisa, sem listras, e com alguns detalhes amarelos nas laterais da camisa. Neste uniforme os calções e meias utilizados normalmente são pretos. O escudo fica ao centro.
O material esportivo utilizado pelo clube (fardamentos de jogo e de treinamento) é fornecido pela Weefe[79].
A mascote do Bagé é a abelha. A alusão é clara, com as cores do clube e também ao trabalho operário e ao feroz ataque[80] do grupo.
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O primeiro presidente do Bagé foi Jose Parera y Valls,[85] em 1920. O presidente que mais vezes comandou o Bagé foi Luís Carlos Alcalde, que dirigiu o clube em 18 oportunidades,[86] entre 1969 e 2007, de maneira não consecutiva. Já o presidente Carlos Alberto Ducos foi o dirigente que mais comandou o Bagé de maneira consecutiva,[87] por cinco anos seguidos, entre 2008 e 2012.
Número de jogos | 426 |
Vítórias do Bagé | 146 |
Vitórias do Guarany | 157 |
Empates | 123 |
Número de gols | 973 |
Gols marcados pelo Guarany | 514 |
Gols marcados pelo Bagé | 490 |
Maior Goleada | Bagé 7 x 0 Guarany (Campeonato Citadino de Bagé) - 31 de agosto de 1940. |
Primeira Partida | Bagé 2 x 2 Guarany (Campeonato Citadino de Bagé) - 31 de julho de 1921. |
Último jogo considerado: Guarany 0 x 1 Bagé, 18 de agosto de 2013, válido pela Segunda Divisão Gaúcha 2013, disputado no estádio Estrela D'alva.
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