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escritor português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Gonçalo Manuel de Albuquerque Tavares GOIH (Luanda, Agosto de 1970), mais conhecido na forma Gonçalo M. Tavares, é um escritor e professor universitário português, cuja primeira obra foi publicada em 2001.[2]
Gonçalo M. Tavares | |
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Gonçalo M. Tavares em 2022 na Dinamarca | |
Nome completo | Gonçalo Manuel de Albuquerque Tavares |
Nascimento | agosto de 1970 (54 anos) Luanda, Angola colonial |
Residência | Lisboa |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo |
Prémios | Prémio Revelação de Poesia APE/IPLB (1999) Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian (2001) |
Magnum opus | Jerusalém |
Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em países como a Índia, Japão, Suécia, Dinamarca, China, Cuba, África do Sul, Indonésia, Islândia, Turquia, Palestina, Iraque, Egipto, Moldávia, Estónia, Israel, Venezuela, Estados Unidos, num total de setenta países.
Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker afirmou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a “lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão”.
A sua linguagem em ruptura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da actualidade. Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares, recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol. Ao longo das suas várias edições, já receberam o Prix Laure-Bataillon autores como Giorgio Manganelli, Bohumil Hrabal, W. G. Sebald, Derek Walcott, John Updike, Hugo Claus e Hans Magnus Enzensberger, entre outros. De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas em diferentes países. Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do Prix Médicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010.
Os seus livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte, ópera, etc.
O romance "Jerusalém" foi incluído na edição europeia de "1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos".
Recebeu o Prémio Portugal Telecom 2007; o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance - "Jerusalém" (Caminho); o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry (Caminho); o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com Investigações. Novalis (Difel) e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores "Camilo Castelo Branco" com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho); na Itália o X Prémio Internacional Trieste 2008.
A 9 de Junho de 2012 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[3]
Foi seis vezes finalista do Prémio Oceanos.
Prémio para O Senhor Valéry
Prémio para Atlas do Corpo e da Imaginação (Ensaio)
Prémios para o romance Jerusalém
Prémios para Água, Cão, Cavalo, Cabeça
Prémios para Uma Viagem à Índia
Prémios para Aprender a Rezar na Era da Técnica
Prémios para O Osso do Meio
Prémio para Histórias Falsas
Prémios para Poesia: 1
Prémio para Investigações: Novalis
Prémio para Matteo Perdeu o Emprego
Prémio para A Mulher Sem Cabeça e o Homem de Mau Olho
Prémio para Um homem: Klaus Klump
Prémios para A máquina de Joseph Walser
Prémios para Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai
Pertence à tetralogia O Reino [...] quatro títulos que a compõem: Um Homem: Klaus Klump (2001), A Máquina de Joseph Walser (2003), Jerusalém (2004) e Aprender a Rezar na Era da Técnica (2007).
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