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Em biologia, chamam-se gónadas (português europeu) ou gônadas (português brasileiro) os órgãos onde os organismos multicelulares (ou metazoários) produzem as células sexuais (Gametas) necessárias para a sua reprodução. As gônadas femininas estão localizadas nos ovários, enquanto as masculinas localizam-se nos testículos.
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Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais.
O desenvolvimento das gónadas faz parte da determinação cromossómica do sexo, ou seja, vem a partir de um genótipo, transmitido de geração em geração. Nos mamíferos, em geral, usa-se o sistema XY como determinação. Ambos os sexos iniciam-se com uma gónada bipotente, ou seja, indiferenciada. Isso é uma situação bem peculiar, visto que, em geral, os órgãos têm apenas um destino possível, mesmo em um estado primário.
A gónada rudimentar aparece próxima aos rins rudimentares no início do desenvolvimento (na quarta semanas em humanos) e permanecem assim por um longo período (até a sétima semana em humanos). O desenvolvimento ocorre a partir do mesoderma intermediário, havendo proliferação de células na chamada crista genital, que dará origem à parte somática das gônadas, cercando as células germinativas, que migrarão até essa região.
A gónada bipotente, então, precisa se diferenciar, a partir do genótipo do indivíduo. Não são as hormonas que influenciam a diferenciação das gónadas, mas sim o componente genético. A gónada já diferenciada irá então, produzir hormonas que auxiliarão o funcionamento correto do órgão.¹ A diferenciação ocorre em alguns sistemas de canais pares: o de Wolffian, no sentido masculino e o de Müller, no sentido feminino.
As gônadas são também glândulas endócrinas: os hormonas secretadss são geralmente anabólicos, isto significa que promovem o anabolismo, a fase construtiva do metabolismo.
Os testículos secretam andrógenos, dos quais a testosterona é a mais importante. Ela é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas e pela espermatogénese. Ela é também essencial para o crescimento, desenvolvimento normal e maturação do sistema esquelético masculino.
Os efeitos andrógenos da testosterona são responsáveis, em parte, pela retenção da proteína muscular e hipertrofia muscular observados durante o treinamento de força.
A testosterona administrada para aumentar a massa muscular esquelética não aumenta o tecido conjuntivo e, por desequilíbrio mecânico, podem ocorrer lesões. Além disso, por feedback negativo pode causar o bloqueio da produção de espermatozoides (a longo prazo) produzindo esterilidade e alteração das características sexuais secundárias: perda de pelos, alteração da voz, aumento das glândulas mamárias.
Os ovários secretam dois tipos de hormônios: estrógeno e progesterona. O estrógeno promove desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, a fase proliferativa do ciclo menstrual, ovogênese e ovulação e muitas mudanças durante a gravidez. A progesterona promove a fase secrecional (lútea) do ciclo menstrual, preparação do útero para gravidez e preparação das mamas para lactação.
O treinamento intenso, pode diminuir muito a porcentagem de gordura diminuindo a produção de esteróides (estrógeno e progesterona) não ocorrendo o espessamento do endométrio (parede interna do útero) e a menstruação (amenorréia atlética). Também pode ocorrer a esterilidade temporária.
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