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A Frota H do Metrô de São Paulo é uma série de TUEs fabricados entre 2007 e 2010 pela CAF, sendo os dois primeiros trens fabricados na Espanha e os 15 demais fabricados em Hortolândia.
Frota H [1] [2] | |
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Trem H67 chegando na estação ---- Interior ---- | |
Fabricante | CAF |
Fábrica | Espanha e Hortolândia |
Período de construção | 2007–2010 |
Entrada em serviço | 2010 |
Total construídos | 17 trens (102 carros) |
Total em serviço | 17 |
Formação | 6 carros |
Capacidade | 2.046 passageiros (condição 8 pass/m²) |
Operador | Metrô de São Paulo |
Depósitos | Pátio Itaquera e Pátio Belém |
Linhas | Atual: Vermelha Anterior: Azul |
Especificações | |
Corpo | aço inoxidável |
Comprimento Total | 132,554 m |
Comprimento do veículo | 22,709 m (Carro A) 21,784 m (Carro B) |
Largura | 3,10 m |
Altura | 3,62 m |
Altura do Piso | 1,113 m |
Velocidade máxima | 90 km/h (máxima de projeto) |
Aceleração | 1,12 m/s² |
Desaceleração | 1,2 m/s² (serviço) / 1,5 m/s² (emergência) |
Tipo de tração | Elétrica (Corrente alternada) Mitsubishi Electric IGBT–VVVF |
Motor | motores de indução assíncronos Mitsubishi Electric MB-5140-A |
Potência | 210 kW / motor 3360 kW / tren |
Tipo de transmissão | Manual / ATO - Automático / ATO-RED / futuramente CBTC (Controle por comunicação entre trens, via e estações) |
Tipo de climatização | HVAC |
Alimentação | 750 Vcc |
Captação de energia | Terceiro trilho |
Classificação UIC | Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′ |
Truque ferroviário | "H" rígido |
Freios | Regenerativo/reostático, pneumático(atrito) |
segurança | Interface de comunicação de áudio com operador / Botões de abertura de portas / Extintores de incêndio abaixo dos bancos / Travamento automático das folhas de portas |
Acoplamento | Engate tipo N2 (carro A) |
Bitola | 1,60 m |
Com a modernização das linhas 1 e 3 do Metrô, a Companhia do Metropolitano realizou um estudo, no qual foi constatada a necessidade de aquisição de 17 novas composições de 6 carros. Assim, em 16 de agosto de 2007, foi realizada a concorrência internacional nº 41257212. As empresas Alstom e CAF apresentaram propostas, tendo a empresa espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF) sido a vencedora, no valor de R$410.024.445,00.[3]
Devido a uma exigência do estado de São Paulo[4], a empresa CAF teve de abrir uma fábrica no Brasil, localizada em Hortolândia[5], para fabricar 15 das 17 composições do Metrô de São Paulo e 38 das 40 composições adquiridas para a CPTM na mesma época. O projeto dos 17 trens, assim como a construção das duas primeiras composições, foram feitos na fábrica da CAF em Zaragoza, Espanha, com os trens sendo trazidos de navio para o porto de Santos em dezembro de 2009.[6]
O primeiro trem entrou em operação em 28 de março de 2010. Até o fim de 2011, todos os 17 trens foram entregues. Durante os primeiros meses de operação, os trens sofreram com defeitos de fabricação nos truques e no piso, demandando retrabalhos por parte da CAF.[7]
Em 2020, os 17 trens encontravam-se em processo de instalação dos equipamentos do CBTC, sistema de sinalização que estava em implantação nesse mesmo momento nas linhas 1 e 3, sendo testados na linha 2, que já tinha o sistema em operação.[8]
A aquisição da Frota H foi realizada em meio a um processo do Tribunal de Contas do estado de São Paulo, que declarou irregular a compra das Frotas E e G (fornecidas pelas Alstom). Assim, a Alstom perdeu a licitação e desde então nunca mais venceu grandes concorrências no Metrô de São Paulo e na CPTM, limitando-se a duas pequenas encomendas para a CPTM.[9]
A exigência de fabricação local por parte do governo do estado, atendendo ao lobby da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER)[10], limitou a concorrência na aquisição de trens em São Paulo. Na mesma época o governo do Rio de Janeiro adquiriu trens fabricados na China, por valores menores.[11][12]
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