Francisco Solano López
político paraguaio / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Francisco Solano López Carrillo (Assunção, 24 de julho de 1827 — Cerro Corá, 1º de março de 1870) foi um militar e político paraguaio servindo como presidente de seu país de 1862 até sua morte em 1870. Ele era o filho mais velho de Juana Pabla Carrillo e do presidente Carlos Antonio López, antecessor de Francisco.
Francisco Solano López | |
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2.º Presidente do Paraguai | |
Período | 10 de setembro de 1862 a 1 de março de 1870 |
Vice-presidente | Domingo Francisco Sánchez |
Antecessor(a) | Carlos Antonio López |
Sucessor(a) | Cirilo Antonio Rivarola |
Dados pessoais | |
Nascimento | 24 de julho de 1827 Assunção |
Morte | 1 de março de 1870 (42 anos) Cerro Corá |
Nacionalidade | Paraguaio |
Cônjuge | Elisa Lynch |
Religião | Catolicismo |
Profissão | Militar |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Paraguai |
Serviço/ramo | Exército |
Anos de serviço | 1844–1870 |
Graduação | Marechal |
Conflitos | Guerra do Paraguai |
Em uma idade muito jovem serviu no Exército paraguaio lutando contra Juan Manuel de Rosas nas hostilidades esporádicas sustentadas pelo Paraguai e Argentina durante as Guerras Platinas. Após a queda de Rosas, tornou-se Embaixador do Paraguai, como Ministro Plenipotenciário, em vários países europeus, de 1853 a 1855. De volta a Assunção, foi nomeado ministro da guerra de seu pai Carlos, assumindo depois o Presidência quando seu pai morreu.
Ele é uma das figuras mais controversas da história sul-americana, principalmente por causa da Guerra do Paraguai, conhecida na Bacia do Prata como Guerra da Triplice-Aliança.
De uma perspectiva, suas ambições foram a principal razão para a eclosão da guerra[1] enquanto outros argumentos sustentam que ele era um feroz defensor da independência das nações sul-americanas contra o domínio e interesses estrangeiros.[2] Ele resistiu até o fim e foi morto em ação durante a Batalha de Cerro Corá, por um militar do exército imperial do Brasil, o que marcou o fim da Guerra do Paraguai e a rendição do Paraguai ao Brasil.