Flâmine marcial
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Na religião da Roma Antiga, o flâmine marcial (em latim: flamen martialis) era o sumo sacerdote do culto oficial estatal a Marte, o deus da guerra. Era um dos flâmines maiores, os três três sumo sacerdotes que tinham uma posição de distinção entre os quinze flâmines. O flâmine marcial era responsável pelos rituais públicos nos dias consagrados a Marte e, entre suas tarefas, estava carregar as lanças sagradas de Marte quando o exército romano se preparava para a guerra.
Como outros flâmines maiores, o flâmine marcial era um patrício e era obrigado a se casar através da cerimônia conhecida como "confarreatio"[1]. É incerto se a morte de sua esposa requereria ou não que ele renunciasse às suas funções como era o caso dos flâmines diales.