Família Gonzaga
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Gonzaga é uma família nobre Italiana, e o seu ramo principal, conhecido como os Gonzaga de Mântua, governou a cidade de Mântua, primeiro como Senhores, depois como Marqueses e, a partir de 1530, como Duques. O ducado de Mântua, situava-se no sudeste da Lombardia (norte da península Itálica). O duque Frederico II casou com Margarida do Monferrato juntando, assim, ao património dos Gonzaga a Marca de Monferrato (situado no Piemonte).
Gonzaga | |||
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País: | Mântua (Itália) | ||
Títulos: | Duque de Mântua, Duque de Monferrato, Duque de Nevers, Duque de Rethel, Duque de Mayenna, Príncipe de Arches, Duque de Guastalla, Príncipe de Molfeta, Duque de Sabbioneta | ||
Fundador: | Filippo Corradi | ||
Último soberano: | Carlos III de Mantua | ||
Ano de fundação: | XII Século | ||
Etnia: | Caucasianos |
O filho mais novo deste casal, Luís Gonzaga, emigrou para França, onde casou com a rica herdeira dos Ducados de Nevers e de Rethel, dando origem ao conhecido ramo francês da família, os Gonzaga-Nevers. Este ramo veio a herdar os estados italianos quando os Gonzaga de Mântua se extinguiram em 1627.
Os Gonzaga sempre tiveram que enfrentar as pretensões da Casa de Saboia (vizinha do Monferrato), e da Casa de Habsburgo que, na qualidade de soberanos do Sacro Império Romano Germânico, eram suzeranos formais de Mântua e que tinham anexado o ducado de Milão (vizinho de Mântua). Após o último soberano de Mântua e Monferrato, Fernando Carlos I Gonzaga,[1] o Monferrato foi absorvido pelos Saboia e o ducado de Mântua integrado na Lombardia austríaca.
Com o processo de unificação italiana (segunda metade do século XIX), a Lombardia (incluindo Mântua) foi, por fim, integrada no reino da Itália, governado pela Casa de Saboia.