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Expedição 57 foi a 57ª expedição à Estação Espacial Internacional, realizada entre 4 de outubro e 20 de dezembro de 2018, com a participação de seis astronautas, dois russos, dois norte-americanos, um alemão e um canadense. Esta foi uma expedição atípica. Iniciada com a desacoplagem da Soyuz MS-08 que retornou à Terra com três integrantes da expedição anterior em 4 de outubro, aos três astronautas que permaneceram na estação, Alexander Gerst, Serena Auñón-Chancellor e Sergey Prokopyev, deveriam se juntar Aleksei Ovchinin e Nick Hague, a serem lançados na Soyuz MS-10 em 11 de outubro, uma semana depois, completando uma expedição de apenas cinco membros. Porém, o lançamento falhou, por uma explosão nos motores do foguete Soyuz-FG que transportava a nave, ainda na atmosfera, e a missão foi abortada – os tripulantes escaparam ilesos após a ejeção do módulo de comando.[1] Com isso houve um grande intervalo até o próximo lançamento para investigações da causa do acidente, e a equipe só foi completada em 3 de dezembro, com a chegada dos três tripulantes do voo seguinte, a Soyuz MS-11.[3] Esta missão também foi atípica pelo fato de ser a primeira comandada por um alemão, Alexander Gerst, apenas o segundo não-americano e não-russo a comandar uma expedição de longa duração na ISS.[4] Ela encerrou-se em 20 de dezembro com a desacoplagem da Soyuz MS-09, depois de 76 dias de duração.
Expedição 57 | |||||||
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Informações da missão | |||||||
Estação espacial | Estação Espacial Internacional | ||||||
Espaçonave | Soyuz MS-09 Soyuz MS-11 | ||||||
Número de tripulantes | 6 (prevista para 5, a maioria dela teve apenas 3 integrantes) | ||||||
Início | 04 de outubro de 2018, 07:57:32 UTC[1] | ||||||
Término | 20 de dezembro de 2018, 01:40:22 UTC[1] | ||||||
Duração | 76d 17h 42m | ||||||
Distância percorrida | 134 milhões de quilômetros[2] | ||||||
Imagem da tripulação | |||||||
Auñón-Chancellor, Gerst e Prokopev . | |||||||
Navegação | |||||||
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Posição | Primeira parte 4 de outubro até 3 de dezembro de 2018 |
Segunda parte 3 de dezembro até 20 de dezembro de 2018 |
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Comandante | Alexander Gerst[5] | |
Engenheira de voo 1 | Serena Auñón-Chancellor[6] | |
Engenheiro de voo 2 | Sergey Prokopyev | |
Engenheiro de voo 3 | Oleg Kononenko | |
Engenheira de voo 4 | Anne McClain | |
Engenheiro de voo 5 | David Saint-Jacques |
Notas:
Em formato triangular, a insígnia da expedição é um tributo à exploração humana do espaço. Ela traz em seu centro uma caravela no espaço negro, partindo para o desconhecido como nossos antigos ancestrais, desenhada como uma flecha em direção às estrelas e a novos horizontes cósmicos. Ela destaca o propósito da Estação Espacial Internacional como um laboratório científico de classe internacional para o benefício da espécie humana e da cooperação internacional, assim como sua nau capitânia no espaço, nos preparando para extraordinárias jornadas à frente. A insígnia é dedicada a todos os milhares de humanos que tornaram esta jornada possível pela contribuição de sua paixão, trabalho duro e coragem para um dos mais fascinantes projetos da história humana. Ela foi criada pelo designer Sean Collins sob a direção artística do comandante da expedição, Alexander Gerst.[13]
As experiências científicas desta expedição abarcaram um grande campo do interesse humano, desde observações das florestas da Terra para ajudar a entender como os processos de carbono afetam a mudança climática até o estudo das células endoteliais em microgravidade para melhorar os métodos de teste para o tratamento do câncer nos seres humanos. Também foi feito um estudo sobre o auxílio da Inteligência Artificial aos humanos no espaço. Missões espaciais colocam os tripulantes sob uma quantidade substancial de estresse e carga de trabalho, e uma IA pode ajudar a fornecer apoio operacional aos membros da tripulação.[13] O comandante Gerst levou para a estação o pequeno robô "CIMON", criado pela IBM, como seu assistente-pessoal, como parte desta experiência.[14] Três naves não-tripuladas de carga acoplaram com a ISS durantes a expedição: Progress MS-10, Cygnus NG-10 e Dragon SpaceX CRS-16; as naves levaram cerca de nove toneladas de carga para a ISS, entre alimentos, combustível, oxigênio, hardware diversos e novas experiências científicas a serem feitas pelos astronautas. A nave de carga japonesa Kounotori 7 (HTV-7), acoplada desde a expedição anterior, foi enviada de volta para sua programada destruição na reentrada da atmosfera sobre o Oceano Pacífico.[1]
Sendo esta uma missão atípica, uma caminhada espacial também não planejada anteriormente foi realizada. Durante a Expedição 56, foi descoberto um pequeno furo na estrutura da nave Soyuz MS-09, acoplada à ISS durante as duas expedições, que estava causando um vazamento de ar e pressão da nave. Este pequeno furo foi remendado primeiro com uma fita isolante especial e depois com gaze e epoxy. Em 11 de dezembro, os cosmonautas russos Kononenko e Prokopyev conduziram uma atividade extraveicular onde cortaram os protetores térmicos e removeram o isolamento, com o objetivo de examinar o casco externo, tirar fotos da área e retirar amostras de resíduo para serem usados na investigação posterior. Como o furo se encontrava no módulo orbital, que é descartado antes da reentrada na atmosfera, o retorno da tripulação não estava colocado em risco.[15] Prokopyev declarou que o furo foi feito do interior; entretanto, não se sabe quando foi feito.[16] A nave foi considerada em prefeitas condições para a reentrada pela dupla e pelo controle de terra. Além desta investigação, eles também fizeram trocas de experimentos científicos no exterior do módulo Rassvet.[17]
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