Este artigo é uma cronologia da evolução territorial da Grécia moderna, listando as mudanças na geografia política do país.
Formação e expansão
A maior parte dos territórios atualmente situados na Grécia foram parte do Império Otomano a partir de meados do século XV. Algumas regiões, como as Ilhas Jônicas ou Mani, no entanto, nunca foram administradas diretamente pelo Império Otomano.
7 de maio de 1832: Tratado de Constantinopla, onde a Grécia tornou-se um reino independente cuja linha Arta-Vólos constituiu a fronteira setentrional. O Império Otomano é compensado, no montante de 40 milhões de piastras pela perda do território.
10 de agosto de 1920: Tratado de Sèvres, atribuindo à Grécia a Esmirna e sua região na Anatólia ocidental, a Trácia Oriental (incluindo Adrianópolis e Gallipoli) e as ilhas de Imbros e de Tênedos.[2] O tratado nunca foi ratificado por todos os seus signatários e, provocando na Turquia um renascimento nacional em torno de Mustafa Kemal, levou à queda do Império Otomano, a proclamação da República da Turquia e a negociação de um novo tratado mais vantajoso para os mesmos.
24 de julho de 1923: Tratado de Lausanne, revisão e anulação do Tratado de Sèvres implementando uma troca de populações entre a Grécia e a Turquia. Um milhão e meio de cristãos na Anatólia e na Trácia Oriental deveriam se assentar na Grécia, enquanto que 500.000 muçulmanos na Macedônia e no Epiro deveriam abandonar a Grécia e se estabelecer na Turquia.
Final de outubro de 1944: evacuação alemã da Grécia continental. Em algumas poucas ilhas, como em Creta, as guarnições alemãs continuam presentes até maio-junho de 1945.
10 de fevereiro de 1947: Tratado de Paris, onde a Itália transfere o Dodecaneso para a Grécia. O país, então, alcança seu escopo atual.[1]