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político burundiano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Évariste Ndayishimiye (Giheta,17 de junho de 1968) é um militar e político do Burundi, atual presidente do Burundi, desde 2020. Envolveu-se no Conselho Nacional de Defesa da Democracia - Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD), durante a Guerra Civil do Burundi, onde levantou as fileiras de sua milícia.[1]
Évariste Ndayishimiye | |
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Évariste Ndayishimiye | |
10.º Presidente do Burúndi | |
No cargo | |
Período | 18 de junho de 2020 a atualidade |
Antecessor(a) | Pierre Nkurunziza |
Ministro do Interior do Burundi | |
Período | 13 de agosto de 2006 a 22 de fevereiro de 2007 |
Antecessor(a) | Salvator Ntacobamaze |
Sucessor(a) | Vindo Kamana |
Presidente do CNDD–FDD | |
Período | 20 de agosto de 2016 a 24 de janeiro de 2017 |
Antecessor(a) | Pascal Nyabenda |
Sucessor(a) | Révérien Ndikuriyo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1968 (56 anos) Giheta, Província de Gitega, Burundi |
Alma mater | Universidade de Bujumbura |
Cônjuge | Angelique Ndayubaha |
Partido | Conselho Nacional para a Defesa da Democracia – Forças para a Defesa da Democracia |
Ao final da guerra civil, ele entrou no Exército do Burundi e ocupou vários cargos políticos, sob os auspícios do Presidente Pierre Nkurunziza, que o endossou como seu sucessor, antes das eleições de 2020. Após eleito com grande maioria, Ndayishimiye iniciou seu mandato em 18 de junho de 2020, dez dias após a morte de Nkurunziza.[2]
Évariste Ndayishimiye nasceu em 1968 em Giheta, Província de Gitega no Burundi. É tido como um católico "fervoroso".[3] Ele começou os seus estudos de direito na Universidade de Bujumbura, onde ainda estudava em 1995, quando estudantes hútus foram massacrados como parte da violência interétnica, que acompanhou a Guerra Civil do Burundi (1993–2005).[4]
Fugiu e juntou-se ao rebelde moderado Conselho Nacional para a Defesa da Democracia – Forças para a Defesa da Democracia, que obteve seu apoio predominantemente por étnicos Hútus. Subindo na hierarquia do grupo durante a guerra civil, ele presidiu milícias e atividades militares, ganhando o apelido de "Neva".[5][6]
Uma série de acordos em 2003 abriu o caminho para o CNDD-FDD entrar na política nacional como um partido político. Ndayishimiye tornou-se Vice-chefe do Estado Maior do Exército do Burundi. Em 2005, o CNDD-FDD chegou ao poder sob a liderança de Pierre Nkurunziza, cujo histórico era semelhante.[6]
Ndayishimiye desempenhou o cargo de Ministro do Interior e Segurança Pública de 2006 a 2007, antes de se tornar assessor militar pessoal (chef de cabinet militaire) de Nkurunziza. Cago esse que ocupou até 2014.[6] Enquanto desempenhou o cargo, estudou na Wisdom University of Africa formou-se em 2014. Também presidiu o Comité Olímpico Nacional do Burundi por grande parte desse período.[5]
Após uma oposição crescente, Nkurunziza anunciou em 2018 que não se candidataria ao quarto mandato como presidente em 2020. Ndayishimiye foi o candidato que ele aprovou como seu substituto no CNDD-FDD e foi considerado como um "aliado próximo".[7] Foi relatado que Nkurunziza "queria administrar o país por trás dos bastidores", usando Ndayishimiye como marioneta após sua renúncia.[8]
Ndayishimiye venceu as eleições realizadas em maio de 2020, conquistando 68% dos votos nacionais. No entanto, a imparcialidade do ato eleitoral foi amplamente questionada e o mesmo ocorreu em plena pandemia da COVID-19 no Burundi.[9] Nkurunziza morreu inesperadamente em 8 de junho de 2020 e Pascal Nyabenda foi nomeado presidente interino,[10] enquanto se aguardava uma transição originalmente programada para agosto de 2020.[11]
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