Estádio Octávio Mangabeira
estádio de futebol demolido em Salvador, Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Estádio Octávio Mangabeira, também conhecido como Fonte Nova, foi um estádio de futebol na cidade de Salvador, de propriedade do governo do estado da Bahia e que era utilizado pelos principais clubes do estado. Sua capacidade pouco antes de seu fechamento foi declarada de 60 mil, muito embora no ano anterior apenas 30 mil tivessem acesso devido a problemas do anel superior que comprometiam a segurança. Devido ao desabamento de parte do assoalho da arquibancada superior, suas atividades foram encerradas, tendo o estádio sido implodido no dia 29 de agosto de 2010 para dar lugar a Arena Fonte Nova, sede dos jogos da Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo FIFA de 2014 na Bahia.[2]
Fonte Nova Estádio Octávio Mangabeira | |
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Nomes | |
Nome | Estádio Octávio Mangabeira |
Apelido | Fonte Nova |
Características | |
Local | Salvador, Bahia, Brasil |
Gramado | grama natural (110 x 75 m) |
Capacidade | 60.000 pessoas[1] |
Construção | |
Data | 1947–1951 |
Inauguração | |
Data | 28 de janeiro de 1951 |
Partida inaugural | Botafogo-BA 1x1 Guarany-BA |
Primeiro gol | Antônio (Botafogo-BA) |
Data | 25 de novembro de 2007 |
Partida final | Bahia 0x0 Vila Nova |
Recordes | |
Público recorde | 110.438 pagantes |
Data recorde | 12 de fevereiro de 1989 |
Partida com mais público | Bahia 2x1 Fluminense |
Fechado | 26 de novembro de 2007 |
Demolido | 29 de agosto de 2010 |
Proprietário | Governo do Estado da Bahia |
Administrador | SUDESB |
Arquiteto | Diógenes Rebouças e Hélio Duarte |
O nome do estádio era uma homenagem ao ex-governador Octávio Mangabeira, que governava a Bahia na época da inauguração do estádio.[3] O apelido "Fonte Nova" é devido a várias fontes que existiam na região ao entorno do estádio e que inclusive deu nome ao principal acesso do mesmo, a Ladeira da Fonte das Pedras.[4] A Fonte Nova localizava-se numa região ao sul da cidade de Salvador, próximo aos bairros do Garcia, Brotas e Barris e às margens do Dique do Tororó, onde atualmente está a Arena Fonte Nova.
O estádio é a obra mais importante e representativa de Diógenes Rebouças, arquiteto e urbanista baiano falecido em 1994. A construção foi concluída em 1951, e houve uma ampliação entre os anos de 1968 e 1971, com a construção do anel superior, tendo como projetista o próprio Rebouças. Em seu entorno funcionava um ginásio (Balbininho) e vila olímpica com piscinas e pista de atletismo.[5] Sua característica mais marcante era a abertura frontal com vista do Dique do Tororó, lagoa artificial nas imediações do estádio.[2]