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nono livro do Novo Testamento, composto de 6 capítulos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Epístola aos Gálatas, geralmente referida apenas como Gálatas, é o nono livro do Novo Testamento[1] da Bíblia, e provavelmente a primeira carta que o apóstolo Paulo redigiu aos cristãos. Era endereçada inicialmente às igrejas da Galácia[2][3], uma região que na época era habitada por um grupo étnico de origem celta, localizada na região central da atual Turquia.
Epístola aos Gálatas | |
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Trecho da Epístola aos Gálatas no Papiro 51. | |
Categoria | Epístolas Paulinas |
Parte da Bíblia | Novo Testamento |
Precedido por: | 2 Coríntios 13 |
Sucedido por: | Gálatas 1 |
Livro Histórico | |
Epístolas Paulinas | |
Livro Apocalíptico |
A Epístola aos Gálatas exerceu enorme influência na história do Cristianismo, no desenvolvimento da teologia cristã e no estudo do Apóstolo Paulo.[4]
O apostolo Paulo é o autor da carta aos Gálatas (1.1). Ele menciona um grupo de colaboradores que teve alguma participação no envio da carta (1.2), mas o estilo e a teologia da mesma demonstram que Paulo foi o autor imediato. Desde o século XVIII, alguns estudiosos têm considerado a carta como sendo pseudônima (isto é, que o nome de "Paulo" foi usado por outro autor desconhecido), mas os seus argumentos são geralmente considerados infundados ou sem base. (Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 p.).
A Tradução Brasileira da Bíblia organiza os capítulos da seguinte maneira:
Capítulo 1[5]
Capítulo 2[6]
Capítulo 3[7]
Capítulo 4[8]
Capítulo 5[9]
Capítulo 6[10]
Há dúvidas com relação a data em que a epístola foi escrita. A hipótese mais comum é de que ela teria sido escrita no ano de 49 D.C., após o retorno do apóstolo Paulo de sua primeira viagem missionária, quando ele permaneceu por um tempo em Antioquia. Durante essa viagem Paulo passou pelas cidades de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, todas localizadas na província da Galácia.
Outra hipótese é de que ela poderia ter sido escrita por volta dos anos de 55-60 D.C., durante a terceira viagem missionária, logo após Paulo ter escrito a Epístola aos Romanos, devido a semelhança entre as duas cartas.
Seu propósito era combater os "judaizantes" (judeus que afirmam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncidados e guardar todas as leis de Moisés). A epístola é uma defesa da doutrina da justificação pela fé, contém advertências contra a reversão ao judaísmo e onde há a reivindicação do apostolado de Paulo. Há também indícios do combate à prática da mitologia celta originária dos ancestrais do povo Gálata, como observação de solstícios, equinócios, e divindades elementais (gálatas 4: 8-10).
Esta carta tem sido chamada de A carta magna da igreja por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaizantes. Os mestres judaizantes insistiam que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.
Na parte pessoal é semelhante a II Coríntios, onde Paulo conta sua conversão, defende o seu apostolado, denuncia os falsos mestres etc. Já na parte doutrinária e prática é semelhante à Epístola aos Romanos – defende a justificação pela fé em Jesus Cristo, explica a função da lei e ensina sobre a santificação.
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