Empresa do Caminho de Ferro de Benguela-E.P.
companhia ferroviária estatal de Angola / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Empresa do Caminho de Ferro de Benguela-E.P. GOMAI (ECFB-EP) é uma empresa pública de administração indireta angolana responsável pela operação ferroviária de serviços de carga e de passageiros no trecho angolano do Caminho de Ferro de Benguela.
Empresa do Caminho de Ferro de Benguela-E.P. | |
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Atividade | Logística |
Fundação | 1902 como CCFB 2003 como ECFB-EP |
Sede | Largo 11 de Novembro, caixa postal nº 3 Lobito Angola |
Proprietário(s) | Estado Angolano |
Pessoas-chave | Luis Lopes Teixeira (CEO) |
Produtos | Transporte de cargas e pessoas |
Website oficial | cfbep.com |
Entre 1902 e 2001 a empresa foi uma sociedade por quotas, depois sociedade anónima de responsabilidade limitada (S.A.R.L.), constituída para construir e explorar a concessão do Caminho de Ferro de Benguela, outorgada pelo governo português por contrato de 28 de novembro de 1902, aprovado por decreto da mesma data. Este contrato, conhecido por "Contrato Williams", foi celebrado entre o Estado português, representado por António Teixeira de Sousa, ao tempo Ministro da Marinha e Ultramar, e o engenheiro escocês Robert Williams, o qual em troca das garantias de concessão se obrigava a construir e explorar uma linha de caminho-de-ferro desde o porto do Lobito até à fronteira leste de Angola, e respectivos ramais em território angolano. Nos termos daquele contrato, a concessão de exploração era válida por 99 anos e terminou no dia 28 de novembro de 2001, revertendo a favor do Estado angolano, como sucessor do Estado português no respectivo contrato, todos os meios fixos e circulantes da Companhia.
Em 6 de setembro de 2003, o governo decretou a recriação da companhia, passando a denominar-se "Empresa do Caminho de Ferro de Benguela-EP", abreviadamente ECFB-EP, gerida por um Conselho de Administração nomeado pelo Presidente da República.