Eleições legislativas na Itália em 1953
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As eleições legislativas na Itália em 1953 foram realizadas a 7 de Junho e, serviram para eleger os 590 deputados e os 237 senadores para os órgãos de soberania do país.[1]
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Eleições legislativas na Itália em 1953 590 deputados para a Câmara dos Deputados 237 senadores para o Senado da República | |||||||||||
7 de junho de 1953 | |||||||||||
Demografia eleitoral | |||||||||||
Hab. inscritos: | 30 272 236 | ||||||||||
Votantes : | 28 406 479 | ||||||||||
93.84% ![]() | |||||||||||
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Democracia Cristã | ||||||||||
Votos: | 10 862 073 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 263 ![]() | ||||||||||
40.10% | |||||||||||
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Partido Comunista Italiano | ||||||||||
Votos: | 6 120 809 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 143 ![]() | ||||||||||
22.60% | |||||||||||
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Partido Socialista Italiano | ||||||||||
Votos: | 3 441 014 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 75 ![]() | ||||||||||
12.70% | |||||||||||
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Partido Nacional Monárquico | ||||||||||
Votos: | 1 854 850 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 40 ![]() | ||||||||||
6.85% | |||||||||||
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Movimento Social Italiano | ||||||||||
Votos: | 1 582 154 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 29 ![]() | ||||||||||
5.84% | |||||||||||
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Partido Socialista Democrático Italiano | ||||||||||
Votos: | 1 222 957 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 19 ![]() | ||||||||||
4.51% | |||||||||||
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Partido Liberal Italiano | ||||||||||
Votos: | 815 929 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 13 ![]() | ||||||||||
3.01% | |||||||||||
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Partido Republicano Italiano | ||||||||||
Votos: | 438 149 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 5 ![]() | ||||||||||
1.62% | |||||||||||
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Partido Popular Sul Tirolês | ||||||||||
Votos: | 122 474 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 3 ![]() | ||||||||||
0.45% |
Esta eleição foi marcada por uma profunda mudança na lei eleitoral, em que, nestas eleições, se um partido obtivesse mais de 50% dos votos, isso iria traduzir-se na posse de 65% dos lugares na Câmara dos Deputados e Senado.[1] A nova lei eleitoral, apoiada pela Democracia Cristã, era fortemente contestada pela oposição e, também, por parceiros de governos dos democratas-cristãos, como o Partido Socialista Democrático Italiano e o Partido Liberal Italiano.[1]
Os resultados deram uma vitória amarga à Democracia Cristã, que, apesar de ter vencido com 40% dos votos, ficou longe da maioria absoluta e, assim, significou o falhanço do objectivo proposto pela nova lei eleitoral.[1]
Quanto à oposição, o Partido Comunista Italiano confirmou-se o maior partido da oposição,[1] embora, seja de destacar, os fortes resultados conseguidos pelos monárquicos do Partido Nacional Monárquico (6,9%) e dos neo-fascistas do Movimento Social Italiano (5,8%).[1]
Após estas eleições, a Democracia Cristã continuaria a governar, coligada com liberais, republicanos e social-democratas, embora, com grande instabilidade, que levaria à sucessiva troca de primeiro-ministro.[1]