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Eleições estaduais em Goiás em 2010
Eleição direta para eleger um governador, um vice-governador, 2 senadores, 17 deputados federais, e 41 deputados estaduais / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
As eleições estaduais em Goiás em 2010 aconteceram no dia 3 de outubro como parte das eleições gerais em 26 estados e no Distrito Federal.[1] Foram escolhidos o governador Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton Júnior, os senadores Demóstenes Torres e Lúcia Vânia, 17 deputados federais e 41 estaduais. Como nenhum candidato ao governo atingiu metade mais um dos votos válidos, houve um segundo turno em 31 de outubro entre Marconi Perillo e Iris Rezende com a vitória do primeiro, repetindo o resultado de 1998. Segundo a Constituição, o governador teria um mandato de quatro anos com direito a uma reeleição.[2][3]
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Eleições estaduais em ![]() | ||||
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3 de outubro de 2010 (Primeiro turno) 31 de outubro de 2010 (Segundo turno) | ||||
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Candidato | Marconi Perillo | Iris Rezende | ||
Partido | PSDB | PMDB | ||
Natural de | Palmeiras de Goiás | Cristianópolis | ||
Vice | José Eliton Júnior | Marcelo Melo | ||
Votos | 1.551.132 | 1.376.188 | ||
Porcentagem | 52,99% | 47,01% | ||
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Candidato mais votado por município no 2º turno (246): Marconi Perillo (159) Iris Rezende (87) | ||||
Titular Eleito | ||||
Eleito vice-governador na chapa de Marconi Perillo em 1998 e reeleito em 2002, o médico Alcides Rodrigues assumiu o Palácio das Esmeraldas quando o titular renunciou em 31 de março de 2006 para disputar uma cadeira de senador numa estratégia onde este foi eleito e o novo chefe do Executivo foi reeleito, todavia situações posteriores levaram a um rompimento entre os aliados de outrora. Por conta dessa nova realidade o governador Alcides Rodrigues apoiou o empresário Vanderlan Cardoso à sua sucessão, todavia como este não chegou ao segundo turno ofereceu apoio a Iris Rezende com o aval de Alcides Rodrigues, confluência que não impediu a vitória de Marconi Perillo.[4]
Político cuja vida pública começou ao ingressar no PMDB durante o primeiro governo Iris Rezende, o servidor público Marconi Perillo nasceu em Palmeiras de Goiás e foi assessor especial do governador Henrique Santillo e conselheiro da Companhia de Habitação de Goiás. Ainda filiado ao PMDB foi eleito deputado estadual em 1990.[5] Por integrar uma dissidência partidária, esteve no PST e com a extinção deste foi eleito deputado federal pelo PP em 1994 sendo integrado ao PPB durante o mandato.[6] Após filiar-se ao PSDB foi eleito e reeleito governador de Goiás em 1998 e 2002. Marconi Perillo foi eleito senador em 2006, mas dará lugar a Cyro Miranda após ter sido eleito governador pela terceira vez.[7][8]
O vice-governador eleito foi José Eliton Júnior. Filiado ao DEM e nascido em Rio Verde, formou-se advogado em 1996 na Pontifícia Universidade Católica de Goiás com especialização em Direito Eleitoral.
Além de ser reeleito senador, o procurador de justiça Demóstenes Torres bateu a votação nominal obtída por Marconi Perillo em 2006. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, integra os quadros do Ministério Público desde 1983 e por duas vezes foi procurador-geral da Justiça.[9] Também por duas vezes presidiu o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça do Brasil. Nascido em Anicuns, foi secretário de Segurança Pública no primeiro governo Marconi Perillo elegendo-se senador pelo PFL em 2002 e quatro anos mais tarde perdeu a disputa pelo governo estadual, sendo agora reconduzido ao Senado Federal.[10] Porém seu mandato foi cassado por quebra de decoro parlamentar em 11 de julho de 2012 e assim foi efetivado seu suplente, o engenheiro civil Wilder Morais.[11]
Primeira-dama de Goiás durante o governo Irapuan Costa Júnior (1975-1979), a jornalista Lúcia Vânia diplomou-se na Universidade Federal de Goiás com pós-graduação em Ciência Política na Universidade de Oxford.[12] Natural de Cumari, pertenceu ao MDB nos meses finais de existência do partido até migrar rumo ao PMDB. Eleita deputada federal em 1986 e 1990, foi signatária da Constituição de 1988 e votou pelo impeachment de Fernando Collor em 1992.[13][14] Após migrar para o PP foi vencida por Maguito Vilela ao disputar o governo goiano em 1994. No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso foi secretaria nacional de Assistência Social e ingressou no PSDB. Por esta legenda foi reeleita deputada federal em 1998 e senadora em 2002, foi reconduzida ao mandato após oito anos.[15] Sua vitória trouxe um componente inédito, afinal pela primeira vez na história os goianos reelegeram dois senadores num mesmo pleito.[1]