![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Fortaleza_vista_da_Torre_Deo_Passeo.jpg/640px-Fortaleza_vista_da_Torre_Deo_Passeo.jpg&w=640&q=50)
Economia do Ceará
economia do estado brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A economia do Ceará é uma das mais diversificadas da região Nordeste do Brasil. O PIB cearense em valores correntes, em 2015, foi de R$130.621.000 bilhões,[2] dos quais 45,75% estão concentrados na capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece . Muito atrás, destacam-se algumas cidades médias da região metropolitana e do interior: Maracanaú, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte, São Gonçalo do Amarante, Eusébio, Crato, Horizonte, Aquiraz e Crateús respectivamente.[3]
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/09/Fortaleza_vista_da_Torre_Deo_Passeo.jpg/640px-Fortaleza_vista_da_Torre_Deo_Passeo.jpg)
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/36/Tree_Map-Exportacoes_do_Ceara_%282012%29.png/640px-Tree_Map-Exportacoes_do_Ceara_%282012%29.png)
A cidade com mais movimentação econômica é Fortaleza (R$67 024 088,20 mil R$) o maior PIB do estado, e, Granjeiro (R$38 617 mil R$) com menor. Juntos, os 15 municípios de maior PIB representam 72,2% das riquezas produzidas no estado.[4]
Economicamente, o Ceará nasceu da exclusão da atividade pecuária nas áreas litorâneas, especialmente em Pernambuco e Bahia, produtores de açúcar;[5] o primeiro direcionou a colonização a partir do norte do estado, e o segundo, a partir do sul. Assim, durante séculos o Ceará foi uma "civilização do couro", dedicada, sobretudo, à venda de gado e de sua carne para outras províncias. Em fins do século XVIII, com a Guerra de Independência dos Estados Unidos, o cultivo de algodão teve enorme impulso, tornando-se uma das principais atividades econômicas cearenses. A isso se somava a produção de café nas serras mais altas e, por fim, atividades agrícolas, pesqueiras e pecuárias de subsistência.
A partir dos anos 60, houve uma progressiva industrialização e urbanização, que ganhou impulso a partir da década de 80, em parte devido à política de concessão de benefícios fiscais a empresas que se instalassem no estado. Atualmente, embora sendo ainda uma economia sub-industrializada em relação a vários outros estados do Brasil, a economia cearense não é mais baseada, sobretudo nas atividades agropecuárias, sendo preponderante o setor terciário de comércio e serviços, com grande destaque para o turismo. Apesar disso, aquelas ainda possuem grande relevância na economia do estado, em especial a pecuária, mas há também crescente importância de cultivos não-tradicionais no estado, como a produção de frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri. Desde 2004, a economia cearense vem crescendo, moderada mas sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao ano.[6] Em 2007, o crescimento foi de 4,1%, e, para 2008, prevê-se um crescimento de 4,5%.[7] Contudo, os dados referentes ao primeiro semestre de 2008 revelam um crescimento superior de 5,9%[8]