Ducado de Jülich
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O Ducado de Jülich (em alemão, Herzogtum Jülich; em francês, Duché de Juliers), ou às vezes chamado de Jülich-Berg, foi um estado originário da expansão do Condado de Jülich e se tornou ducado quando combinado, em 1423, com o Condado de Berg no Sacro Império Romano-Germânico. Hoje, o seu território está situado na Alemanha (parte de Renânia do Norte-Vestfália) e Países Baixos (parte de Limburgo). Suas terras encontravam-se em ambos os lados do rio Rur, em redor de sua capital, a cidade de Jülich, na parte inferior da bacia do Reno.
O Condado de Jülich (Grafschaft Jülich) foi mencionado pela primeira vez no século XI.[1] No século XIV, o condado tornou-se ducado. Sua história está relacionada com a de seus vizinhos, os ducados de Cleves, Berg, Gueldres e o Condado de Mark. Em 1423, Jülich e Berg se uniram. Em 1521 Jülich, Berg, Cleves e Mark formaram os Ducados Unidos de Jülich-Cleves-Berg[1] em uma união pessoal sob João III, Duque de Cleves, que casou-se com Maria de Jülich-Berg, filha de Guilherme VIII, que por sua vez se tornou herdeira das terras do pai: Jülich, Berg, e o Condado de Ravensberg.
Quando o último duque de Jülich-Cleves-Berg morreu sem herdeiros em 1609, uma guerra foi iniciada pela sucessão. Os ducados foram dividos entre o Ducado do Palatinado-Neuburgo (que recebeu Jülich e Berg) e Margraviato de Brandeburgo (que recebeu Cleves e Mark) pelo Tratado de Xanten de 1614. Quando o último duque do Palatinado-Neuburgo (que se tornara Eleitor Palatino em 1685) faleceu sem herdeiros em 1742, Jülich e Berg foram herdadas pelo Duque do Palatinado-Sulzbach (que se tornou Eleitor da Baviera, em 1777).
Em 1794, o Ducado de Jülich foi ocupado pela França, e se tornou parte do departamento francês de Roer. Em 1815, após a derrota de Napoleão, o ducado tornou-se parte da Província de Jülich-Cleves-Berg da Prússia[1] (que em 1822 transformou-se na Província do Reno), exceto as cidades de Sittard e Tegelen, que se tornaram parte do Reino Unido dos Países Baixos.