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Doenças infectocontagiosas e audição
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A perda auditiva pode ocorrer por causas genéticas, congênitas ou adquiridas. Agentes infecciosos são fatores etiológicos mais habituais de perda auditiva congênita ou adquirida, sendo responsáveis por mais de 25% das perdas profundas diagnosticadas na população geral.
A insuficiência auditiva pode ser oriunda de dano na orelha externa e média, ocasionando perda auditiva leve (20 a < 35dB)[1] à moderada (35 a < 50 dB)[1], ou da orelha interna, causando perda auditiva sensorioneural moderada (35 a < 50 dB)[1] à profunda ( 80 a < 95 dB)[1]. Durante a gestação, infecções de orelha interna por toxoplasmose, sífilis, citomegalovírus e rubéola são as razões mais comuns de surdez congênita. Quanto ao lactente e pré-escolar, há possibilidade da surdez profunda ser uma complicação de meningite.
![Tabela de graus de perda auditiva, atualizado pela OMS](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a8/Grau_da_Perda_Auditiva%2C_OMS_2021.jpg/640px-Grau_da_Perda_Auditiva%2C_OMS_2021.jpg)
Infecções bacterianas da orelha média durante a infância são responsáveis por grande parte das perdas auditivas leves, no entanto, mesmo com grau leve, há interferência do desenvolvimento normal da fala.
Na infância e na fase adulta, infecções virais associadas a dano na orelha interna com perda auditiva moderada à profunda merecem maior ênfase.[2]