Discussão:Maomé/Arquivo 1
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Proponho mover esta página para Mohammad... É a tranliteração mais fiel do nome para português, e não uma tradução, como Maomé ou Maomet ou qq coisa do género... Alguém se pronuncia? R: A tradução mais correta seria Mamede, Memede, Mamed, Mafomede. --André 15:28, 15 Outubro 2005 (UTC)
- transliteração para Português ? Com dois ms ? R: É com os dois m sim.
- O Google encontra cerca de 73.800 páginas em português que usam a palavra Maomé. E apenas 36.300 páginas em português usando Mohammad.
- No meu dicionário (Universal, Texto Editora) encontro Maomé e não Mohammad ok
- No meu dicionário encontro as palavras "maometano" e "maometismo" e nada de semelhante para mohammad. Como é que seria ? mohammetano ? mohammaetismo ? Não constam do dicionário. Até podiam estar lá, mas mesmo que lá estivessem, o termo mais frequentemente usada é Maomé --Joaotg 16:04, 15 Outubro 2005 (UTC) r: O correto é MUÇULMANO não maometano, pois somos submissos a Deus, não a Muhammad.
- Por norma, os nomes não se deviam traduzir... Mas veja-se que Maomé nem é uma versão portuguesa original, mas sim mais um galicismo (os textos antigos sempre se referiram ao profeta como Mafoma ou Mafamede - veja-se que em catalão, castelhano e galego, o nome que permanece é ainda Mahoma < Mafoma). Como me parece evidente, os adjectivos a que o João alude terão sido forjados já depois da admissão do estrangeirismo na língua portuguesa... Creio que devemos seguir o mesmo critério para questões idênticas... Se Mohammad está em Maomé, então Makkah devia ser redireccionado para Meca, e o conteúdo desta última transformado em Meca (desambiguação)... --André 22:31, 15 Outubro 2005 (UTC)
- Também prefiro normalmente os nomes originais. Mas por vezes há traduções portuguesas que se estabeleceram. Por exemplo João Calvino. Ninguém sugeriu até agora mudar o artigo para Jean Cauvin. O exemplo de Meca é ainda mais flagrante. Meca é esmagadoramente mais usado em português do que Makkah. O Google dá 211.000 contra 1450. Acho que devia ser mudado. --Joaotg 00:54, 16 Outubro 2005 (UTC)
Concordo com o João. E Makkah deve ser Meca como artigo principal e não desambiguado. A nossa freguesia não pode competir com a notoriedade dessa. -- Nuno Tavares ✉ 14:30, 16 Outubro 2005 (UTC)
Em primeiro lugar, nas preferências para o nome do artigo, deve estar o nome que, em princípio será mais procurado (desde que seja uma forma correcta em português). Todas as outras variantes, menos usadas, mas tão correctas ou mais, devem estar no primeiro parágrafo, discriminadas (com os redirects feitos). Maomé é a forma mais usada em português. Nem preciso do Google para isso.
André: quanto a Meca, a minha opinião é que o artigo Meca devia ser sobre a cidade sagrada (com redir em Makkah - já que quase ninguém procurará por Makkah), além de que quem procura por Meca, vai quase sempre à procura desta e não da freguesia. E deve-se fazer uma minidesambiguação - a não ser que existam outras Mecas. Manuel Anastácio 15:32, 16 Outubro 2005 (UTC)
- Manuel então quanto a Meca acho que estaremos todos de acordo :) --André 15:36, 16 Outubro 2005 (UTC)
Maomé vs. Muhammad. Eu também tenho me debatido com esta questão, mas ainda não cheguei a uma conclusão sobre o assunto. O que tenho constatado é que nos livros mais recentes sobre o Islão publicados em português há uma tendência para escrever Muhammad ( e não sequer Mohammad) em vez de Maomé, porque se considera mais correcto. A comunidade islâmica portuguesa tem um site no qual coloca essa questão, deixo aqui talvez ajude.
- "Maomé" é uma palavra "aportuguesada" de Muhammad, a nosso ver sem necessidade. Citando o arabista Prof. Pedro Machado em português, além da forma "Muhâmade", que até na pronúncia, corresponde ao árabe Muhammad (esta proferida por todos os Muçulmanos de hoje) existe uma outra, também usual, mas não para fins religiosos - " Mafoma" - que se lê nos mais antigos textos da língua portuguesa, e certamente corresponde ao que diziam na Idade Média os crentes do Islão no Andaluz, antes e depois do rei D. Afonso Henriques, que reconheceu o seu culto e previlégios em foral. Esta última forma tem origem na vocalização que se espalhara em alguns países Árabes, com a lição Mahommad, que os clássicos do idioma arábico procuravam corrigir, mas que explica certas formas hoje desusadas como "Mafomede" e "Mafamede", e o turco Mahomet, que passou ao francês (italiano: Maometto), e que se "aportuguesou", entre nós, por "Maomé", sem necessidade, como se viu. Por isso, nós utilizamos a palavra MUHAMMAD que é o nome próprio do último Profeta de DEUS, e aconselhamos que assim seja escrito na Imprensa Portuguesa.
http://www.alfurqan.pt/temas/esclarecimentos.html
A parte final do artigo pode ainda ser melhorada. Já agora aproveito para comentar a importância que foi dada nesse artigo à questão dos casamentos de Muhammad, como se fosse por causa disso que ele se tornou conhecido. Várias personagens masculinas do Antigo Testamento também tiveram várias mulheres. Muhammad teve uma relação de mais de 20 anos com uma única mulher, Khadija, quando poderia ter tomado outras esposas, o que não violaria os costumes da época. De acordo com os estudiosos, os casamentos que ele teve mais tarde foram uma forma de cimentar alianças políticas ou serviram para proteger mulheres viúvas, não tinham por intuito o deboche/decadência, como se Muhammad fosse o Hugh Effner(o fundador da Playboy) com as suas muitas mulheres lá naquela mansão. --JLCA 21:47, 18 Outubro 2005 (UTC)