Deísmo
Postura criacionista não teísta / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O deísmo é uma oposição ao teísmo, não é uma religião mas sim uma posição filosófica que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (que pode ser Deus, ou não), e que podemos ter conhecimento disso através da razão, do livre pensamento e da experiência pessoal, em vez dos elementos comuns das religiões teístas como a revelação direta, ou tradição, isto é, acreditar em uma deidade ausente de religiões. [1]
A existência de um Criador ou Organizador do Universo (comparável ao Demiurgo do filósofo grego Platão), é a primeira causa da filosofia deísta. Em palavras mais simples: um deísta é aquele que está inclinado a afirmar a existência de um princípio criador, mas não pratica nenhuma religião, não negando a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e físicas. A interpretação de Deus pode variar para cada deísta.
Deístas podem acreditar que as ideologias religiosas devem tentar reconciliar e não contradizer as evidências e que todas devem estar de acordo com os ensinamentos bíblicos. Assim, um dos princípios fundamentais desta posição é baseado na consolidação de que Deus criou todo o visível e o invisível, o mundo físico e o espiritual mas não interfere nele de maneira evidente como sugerem as religiões teístas. O deísmo não acredita na existência de um deus providencialista. Também não tomam posição sobre o que é esse ser criador, e nem têm como princípio encontrá-lo. O deísmo nega revelações divinas, contrariamente ao fideísmo encontrado em muitos ensinamentos do Cristianismo, Islamismo e Judaísmo, que afirma que a religião depende da revelação das escrituras ou o testemunho de outras pessoas.
Os deístas tipicamente também rejeitam certos eventos religiosos. Isso porque tais ideias (cultos, profecias, etc.) não parecem ser verdades racionais. Sobre as religiões organizadas que usam revelações divinas e livros sagrados, a maioria dos deístas interpretam-nas como invenção de outros seres humanos e não como fontes de autoridade, embora possam ser aceitas como inspiração moral e ética. Os deístas dizem que o maior presente do universo para a humanidade não é a religião, mas "a capacidade de raciocinar".[2]