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Deskulakização
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Deskulakização (em russo: раскулачивание; transliterado como raskulachivanie) foi uma campanha soviética de repressão política contra camponeses ricos ou kulaks e suas famílias, que, entre as suas prisões, deportações e execuções, terminou afetando milhões de pessoas no período de 1929-1932 na União Soviética.
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Os camponeses mais ricos já haviam sido marcados como "classe inimiga" do Governo Soviético, representado por Josef Stalin. Mais de 1,8 milhões deles foram deportados somente entre 1930 e 1931.[1][2][3]
O objetivo da campanha era combater a contra-revolução e "construir o socialismo" não apenas nas cidades, mas nas zonas rurais. Essa política também foi sincronizada com a coletivização, e, de fato, acabaria se generalizando na agricultura, deixando as plantações sob estrito controle do povo soviético.
Fome, doenças e execuções em massa durante a deskulakização levaram a algo entre 530 000 e 600 000 mortes entre 1929 e 1933,[4] embora estimativas maiores existam, com o historiador britânico Robert Conquest especulando, em 1986, que o total de fatalidades possa ter sido superior a 5 milhões de pessoas.[5]