Demografia da Moldávia
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Embora a Moldávia seja de longe a mais densamente povoada das ex-repúblicas da União Soviética com 129 hab./km² em 1990, em comparação com 13 hab./km² para a União Soviética como um todo, tem poucas grandes cidades.
A maior e mais importante cidade é Chişinău, a capital do país e seu mais importante centro industrial. Fundada em 1420, Chişinǎu está localizada no centro da república, sobre o rio Bîc, com uma população em 1990 de 676.000. A população da cidade era composta por um número de moldavos ligeiramente superior a 50%, com os russos constituindo cerca de 25% e ucranianos 13%. A proporção de russos e ucranianos que vivem na capital diminuiu nos anos imediatamente após 1989, devido à emigração resultante de mudanças políticas e da agitação civil nacionalista inspirada pela Frente Popular. Em 2004, Chişinău tinha 647 000 pessoas, sendo os moldavos uma maioria decisiva, compreendendo mais de 70% da população total da cidade, sendo os russos a segunda maior parcela, com 13,7%. Ucranianos, búlgaros, judeus, gagaúzes e outros compõem o resto.
A segunda maior cidade da república, Tiraspol, tinha uma população de 184.000 em 1990. Está localizado na Transnístria e é a capital de um Estado separatista não reconhecido, A República Pridnestroviana Moldava, criada em 1991. A cidade manteve-se um importante centro de administração, transportes, e indústria. Em contraste com Chişinǎu, Tiraspol era apenas cerca de 18% etnicamente moldava, com a maioria da população composta por russos (41%) e ucranianos (32%). Devido às deportações e da emigração, durante e depois da guerra de 1992 entre a Moldávia e a república separatista, a população moldava diminuiu em 13%.
Outras cidades importantes incluem Bălţi, com uma população de 162.000, em 1990, e Bendery, com uma população de 132.000, no mesmo ano. Como em Tiraspol, a etnia moldava era também minoritária. Nos 15 anos após a Moldávia ter alcançado a independência, a população de Bǎlţi sofreu muitas mudanças, uma delas é que os moldávios se tornaram maioria na cidade, apesar dos habitantes russos e ucranianos ainda serem a maioria política, económica e intelectual.