Degeneração
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A ideia de degeneração exerceu uma grande influência na ciência, arte e política, dos anos 1850 aos anos 1950, tendo suas expressões modernas nas defesas científicas sobre entropia genética (tendência de acúmulo de mutações nas populações) defendida por diversos cientistas contemporâneos como John C. Sanford e outros, os quais estudam o aumento da prevalência de doenças, na humanidade[1] animais[2] e plantas[3][4]. A ideia de degeneração ganhou destaque em publicações científicas [5][6][7][8][9][10][11][12][13] tendo o geneticista John C. Sanford, como seu principal proponente resumindo em seu livro "Genetic Entropy & the Mystery of the Genome" (2005, 2008). [14][15] . Mais tarde Gerald Crabtree, de elevadíssimo índice scopus:120[16] sendo um dos mais relevantes cientistas da atualidade, defendeu tese em Stanford que estamos ficando mais degenerados e retardados; ele publicou sua tese em 2010 na prestigiada Trends.[17] Gerald Crabtree, geneticista e neurologista de Stanford, defende um aumento de doenças neurológicas[18][19] mais focado na humanidade , onde destaca a ausência de uma seleção purificadora mais atuante na humanidade, devido o afrouxamento que a medicina e agricultura exercem permitindo a sobrevivência de idosos e pessoas com maiores deficiências genéticas, o que se supõe ser mais raro quando a humanidade foi nômade. Em suma, existe evidência direta de uma carga mutacional crescente em humanos:[1]
"os alelos de risco aumentaram constantemente em frequência durante esse período de tempo. As que mais aumentaram estão associadas a doenças como asma, doença de Crohn, diabetes e obesidade, altamente prevalentes nas populações atuais."
- Este artigo trata do significado social-filosófico de degeneração. Para outros significados associados ao tema, ver degenerescência.