Congregação dos Cónegos Seculares de São João Evangelista
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A Congregação dos Cónegos Seculares de São João Evangelista (C.S.J.E.), também chamados Cónegos Azuis (da cor do seu traje), Congregação dos Lóios (por lhes ter sido doada a Igreja de Santo Elói em Lisboa)[1], ou ainda Cónegos de São Salvador de Vilar (do nome da sua principal casa monástica), é uma congregação religiosa católica portuguesa, essencialmente com funções de assistência e administração hospitalar.
Foi fundada em Portugal na primeira metade do Século XV e, que segundo o cronista padre Francisco de Santa Maria, teve a primazia entre os restantes monges de hábito pelo facto de terem sido os primeiros cónegos seculares a viver em comum sem votos perpétuos; os primeiros missionários; os primeiros a receber hospitais públicos; os primeiros que compuseram vidas de santos em língua portuguesa e que uma cartilha para aprender a ler; os primeiros que instituíram irmandades do Senhor e que puseram em ordem o ofício religioso de Nossa Senhora in Sabato; os primeiros a introduzir a procissão de enterro do Senhor e da ressurreição; etc. A sua apologia prossegue depois enumerando, em vários capítulos, a grande “estimação e apreço em que os reys, príncipes, infantes e senhores grandes deste reyno tiveram sempre a nossa congregação e conegos della”[2].