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Heimskringla (das palavras iniciais Kringla heimsins, O Círculo do Mundo) é a compilação mais conhecida das antigas sagas reais nórdicas (Konungasögur). Foi escrita em nórdico antigo na Islândia, e publicado em aprox. 1230, sendo correntemente atribuído ao poeta e historiador islandês Snorri Sturluson (1179–1242). O nome Heimskringla foi primeiramente usado no século XVII, derivado das primeiras duas palavras de um dos manuscritos (Kringla heimsins - O disco redondo do mundo).[1][2][3][4][5][6]
Kringla heimsins, sú er mannfólkit byggir, er mjök vágskorin... |
O disco redondo do Mundo, que é habitado pelo Homem, é muito recortado por baías e enseadas... |
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A Heimskringla é uma coleção de sagas sobre os reis noruegueses, desde os tempos mais antigos até 1177. Começa com a saga da lendária dinastia sueca dos Inglingos (Ynglingasagan), seguida por relatos de monarcas noruegueses históricos desde Haroldo I da Noruega da Dinastia Cabelo Belo do século IV até a morte do impostor Eystein Meyla em 1177. O relacionamento dos reis noruegueses com os reis suecos e dinamarqueses, traz luz sobre a história dos três países nórdicos - a Noruega, a Suécia e a Dinamarca. As fontes exatas de seu trabalho são contestadas, mas incluem as sagas dos reis anteriores, como a Morkinskinna, Fagrskinna e as histórias sinóticas norueguesas do século XII e tradições orais, notadamente muitos poemas de escaldo. Snorri fez visitas à Noruega (1218-1220) e Suécia. Para eventos da metade do século XII, Snorri explicitamente nomeaia o agora perdido trabalho Hryggjarstykki como sua fonte. A composição das sagas é de Snorri.[7][2]
Heimskringla contém as seguintes sagas:[8]
O manuscrito original da Heimskringla está desaparecido. Havia duas cópias da segunda metade do século XIII - o Codex Academicus primus, também chamado Kringla, e o Codex Academicus secundus, também chamado Jǫfraskinna. Todavia, estas duas peças desapareceram no incêndio de Copenhague de 1728, com excepção de uma única folha da Kringla. Felizmente, havia mais duas cópias dessas cópias, feitas no século XVIII por Eggertson e Jonsson.[9][10][11][6]
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