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título usado pelos monarcas do Império Búlgaro desde o século X, e posteriormente, pelos Russos durante os séculos XVI e XX Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Czar, csar,[1][2][3][4][5][6] tsar[5] ou tzar[5] (em russo: царь; em búlgaro: цар; em sérvio: цар; ambos pronunciados "tsár") era o título usado pelos monarcas dos Império Búlgaro desde 913 e Império Russo entre 1546 e 1917. Foi adotado por Ivã IV da Rússia como um símbolo da natureza da monarquia russa.[7][8]
Em 1721, Pedro I da Rússia adaptou o título de imperador (Император, Imperator), pelo qual ele e os seus herdeiros foram reconhecidos, e que se tornou uma outra designação para além do termo tsar, igualmente em uso. O termo também foi usado para designar os monarcas da Bulgária e depois da Sérvia.
Czarina ou tsarina é o termo usado para designar a imperatriz, czarevna/tsarevna designa a princesa (filha do czar e da sua esposa), e czaréviche/tsaréviche ou czarévitche/tsarévitche é a forma usado para o herdeiro primogénito homem. Os príncipes não legitimamente herdeiros e familiares próximos recebem a denominação de grão-príncipe (grã-princesa, Velikaya Knyaginya, no feminino) Velikiy Knyaz, equivalente ao infante da Península Ibérica.
O termo "tsar" ou "czar", tal como o alemão kaiser, tem a sua origem na palavra latina Caesar.[2][5]
Na opinião do filólogo Antônio Houaiss, a forma preferencial é "tsar" por ser mais próxima da pronúncia russa,[4] embora seja mais comum o uso das grafias "czar" ou "tzar".[3] Dada a influência do autor, a palavra passou a ter algum uso no Brasil.[2]
Em Portugal e no Brasil, czar é a palavra correntemente utilizada.[4][6][5]