Crise dos reféns americanos no Irã
impasse diplomático entre os Estados Unidos e o Irã / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A crise dos reféns americanos no Irã(pt-BR) ou (pt-PT?) Irão foi uma crise diplomática entre o Irã e os Estados Unidos, onde 52 norte-americanos foram mantidos reféns por 444 dias (de 4 de novembro de 1979 a 20 de janeiro de 1981),[1] após um grupo de estudantes e militantes islâmicos tomar a embaixada americana em Teerã, em apoio à Revolução Iraniana.[2]
A crise também tem sido descrita como o "episódio crucial" na história das relações entre o Irã e os Estados Unidos.[3] Nos Estados Unidos, alguns analistas políticos acreditam que a crise foi um dos principais motivos para a derrota do Presidente Jimmy Carter nas eleições presidenciais de 1980.[4][5] No Irã, a crise reforçou o prestígio do Aiatolá Khomeini e do poder político daqueles que apoiaram a teocracia e se opuseram a qualquer normalização das relações com o Ocidente. A crise também marcou o início das sanções econômicas contra o Irã, o que enfraqueceu ainda mais os laços econômicos entre os dois países.[6]