Crise dinástica de 1383–1385
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A crise dinástica de 1383–1385 foi um período de guerra civil na História de Portugal, também conhecido como Interregno, uma vez que não existia rei no poder. A crise começou com a morte do rei Fernando de Portugal, que não gerou herdeiros masculinos.[1][2]
Crise de 1383-1385 | |||
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Data | 2 de abril de 1383 a 15 de outubro de 1385 | ||
Local | Portugal e Castela | ||
Desfecho | Vitória decisiva de Portugal | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Apesar de as Cortes de Coimbra terem escolhido, em 1385, um novo rei, João I de Portugal, o rei João I de Castela não desistiu de tentar ser rei por ser casado com a filha de D. Fernando e invadiu Portugal. O exército castelhano era muito mais numeroso mas, mesmo assim, foi derrotado na batalha de Aljubarrota graças à tática chamada de pé terra, que vinha sendo usada na Guerra dos Cem Anos. Com a vitória em Aljubarrota, o rei português afirmou-se como novo soberano.[3]
Os exércitos portugueses foram comandados, por Nuno Álvares Pereira, nomeado por D. João I de Portugal "Condestável do Reino", em 1385. Outras batalhas, nessa altura, foram: batalha dos Atoleiros, primeira batalha vencida por Nuno Álvares, em 1384; batalha de Trancoso, ganha por nobres da Beira, em 1385; batalha de Valverde, última batalha campal de Nuno Álvares, em 1385.