Críticas ao socialismo
críticas das doutrinas e práticas socialistas / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A crítica ao socialismo (também conhecida como antissocialismo) é qualquer crítica aos modelos socialistas de organização econômica e sua viabilidade, bem como às implicações políticas e sociais da adoção de tal sistema. Algumas críticas não são direcionadas ao socialismo como um sistema, mas sim ao movimento socialista, partidos ou Estados socialistas existentes.
Alguns críticos consideram o socialismo um conceito puramente teórico que deve ser criticado por motivos teóricos (como no problema do cálculo econômico), enquanto outros sustentam que existem certos exemplos históricos e que podem ser criticados por motivos práticos. Como existem muitos modelos de socialismo, a maioria das críticas se concentra em um tipo específico de socialismo e na experiência de economias do tipo soviético que podem não se aplicar a todas as formas de socialismo, pois diferentes modelos entram em conflito entre si sobre questões de propriedade, coordenação econômica e como o socialismo deve ser alcançado. Os críticos de modelos específicos podem ser defensores de um tipo diferente de socialisno, por exemplo.
Segundo o economista Ludwig von Mises, da Escola Austríaca, um sistema econômico que não utiliza dinheiro, cálculo financeiro e preços de mercado será incapaz de avaliar efetivamente os bens de capital e coordenar a produção e, portanto, o socialismo é impossível porque carece das informações necessárias para realizar o cálculo econômico em primeiro lugar.[1] Outro argumento central levantado contra os sistemas socialistas baseados no planejamento econômico é baseado no uso do conhecimento disperso. O socialismo é inviável nessa visão porque as informações não podem ser agregadas por um órgão central e efetivamente usadas para formular um plano para toda uma economia, porque isso resultaria em sinais de preços distorcidos ou ausentes.[2] Outros economistas criticam os modelos de socialismo baseados na economia neoclássica por sua confiança nas suposições defeituosas e irrealistas de equilíbrio econômico e eficiência de Pareto.[3] Alguns filósofos também criticaram os objetivos do socialismo, argumentando que a igualdade corrói as diversidades individuais e que o estabelecimento de uma sociedade igualitária teria que implicar forte coerção.[4]
Os liberais econômicos e os libertários de direita veem a propriedade privada dos meios de produção e a troca de mercado como entidades naturais ou direitos morais que são centrais para suas concepções de liberdadee veem a dinâmica econômica do capitalismo como imutável e absoluta. Como resultado, eles percebem a propriedade pública dos meios de produção e planejamento econômico como infrações à liberdade.[5][6] Muitos comentaristas da direita política apontam os assassinatos em massa sob os regimes comunistas como uma acusação ao socialismo.