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A corrida espacial dos bilionários[2][3][4] é a rivalidade intensa entre empreendedores do NewSpace que entraram na indústria espacial a partir de outras áreas - como a computação.[5][6] Esta corrida espacial da indústria privada envolve o envio de foguetes na ionosfera (mesosfera e termosfera), foguetes orbitais e voos suborbitais para turistas.[7]
Entre os bilionários no NewSpace estão:
A base para essa corrida espacial foi possivelmente criada pelo empreendedor estadunidense Peter Diamandis. Nos anos 80, ele criou o Estudantes pela Exploração e Desenvolvimento do Espaço. Posteriormente, Jeff Bezos foi presidente do grupo. Nos anos 90, Diamandis, desapontado com o estado do desenvolvimento aeroespacial, decidiu estimulá-lo e disparar o mercado de turismo suborbital ao criar um prêmio, o XPrize. Isso fez com que Paul Allen se envolvesse na competição, criando a plataforma Scaled Composites Tier One [en] para a SpaceShipOne e White Knight, que venceu o prêmio nos anos 2000. A tecnologia vencedora foi licenciada pelo Virgin Group como uma base para a criação da Virgin Galactic. As técnicas de base do Tier One foram a base do Stratolaunch Systems do Vulcan Aerospace [en].[10][7] Essa corrida espacial mostra os objetivos dos bilionários de irem além dos contratos governamentais, com suas próprias visões para a era espacial, onde esperam estender suas capacidades e seus desejos. Elon Musk já expressou animação por uma nova corrida espacial.[11]
A SpaceX e Blue Origin tem um longo histórico de conflitos.[4][6] Ambas as empresas já fizeram press releases que competiam com os anuncios e eventos da outra.[12][13]
As duas empresas já disputaram o direito de alugar a base LC-39A, que já foi usada para lançar as missões Apollo. A SpaceX ganhou esse direito em 2013, mas a Blue Origin levantou um processo por isso. Atualmente a base está nas mãos da SpaceX, enquanto a Blue Origin alugou a {{ill|en|Cape Canaveral Launch Complex 36|Cape Canaveral Launch Complex 36|SLC-36]].[6]
A SpaceX já processou a Blue Origin para invalidar a patente deles referente ao pouso de foguetes em navios no mar. Eles venceram a disputa em 2014. A SpaceX conseguiu pousar um foguete numa base marítima em 2016, antes da Blue Origin sequer construir uma base do tipo.[6]
A SpaceX e Blue Origin já discutiram no Twitter sobre o significado de um foguete usado, pousado e foguete espacial no fim de 2015, quando o New Shepard pousou de forma bem sucedida após um voo suborbital. Anteriormente a SpaceX havia lançado e pousado seu Grasshopper várias vezes, mas sem chegar no espaço. Então a SpaceX pousou o primeiro estágio do Falcon 9 em 2016, o que causou mais discussões no Twitter.[6]
No fim de 2016 a Blue Origin anunciou o New Glenn [en], visando competir diretamente com o Falcon Heavy, com um foguete maior, mas uma carga menor.[14]
Em 2016, no International Astronautical Congress [en] em Guadalajara, México, Rob Meyerson, Presidente da Blue Origin, elabou a visão do Bezos previamente apresentada no anuncio do New Glenn. O New Armstrong da Blue Origin teria uma função parecida com o Interplanetary Transport System, que o Musk apresentou no mesmo encontro.[15]
Em abril de 2021, a SpaceX venceu a Blue Origin ao receber um contrato de 2,9 bilhões de dólares para a construção de um módulo lunar para o Programa Artemis.[16]
A Blue Origin e a Virgin Galactic estão no mesmo mercado de turismo espacial suborbital, com o New Shepard e a SpaceShipTwo (Tier 1b). Eles estão numa corrida para lançar os primeiros pagantes em voos curtos, com as tecnologias rivais envolvendo cápsulas espaciais e aviões espaciais.[17][18][2][1]
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