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A Copa Europeia/Sul-Americana de 1987, também conhecida como Copa Toyota e Copa Intercontinental, foi a 26.ª edição da competição, disputada a 13 de Dezembro de 1987 entre o FC Porto, de Portugal, vencedor da Taça dos Campeões Europeus, e o Peñarol, do Uruguai, campeão da Taça Libertadores da América.[1]
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1 a 1 no tempo normal, o Porto venceu por 1 a 0 na prorrogação | |||||||
Data | 13 de dezembro de 1987 | ||||||
Local | National Stadium, Tóquio | ||||||
Melhor em campo | Rabah Madjer (Porto) | ||||||
Árbitro | Franz Wöhrer | ||||||
Público | 68.000 | ||||||
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O desafio realizou-se debaixo de intenso nevoeiro e neve que cobria todo o relvado (condições inéditas para os dois clubes latinos). Foi um jogo muito disputado no meio-campo exigindo mais força e resistência que técnica pois a bola rolava pouco sobre a neve.
Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais.[2][3]
Naquela decisão, Porto e Peñarol entraram no Estádio Nacional de Tóquio e não pisaram em um gramado, mas sim em neve. Muita neve! O inverno na cidade à época estava mais rigoroso do que de costume e o verde deu lugar a um branco sem fim, que obrigou o juiz a colocar em campo uma bola amarela bem chamativa. De amarelo também jogou o Peñarol, que deixou de lado sua tradicional camisa aurinegra para se destacar no gelo japonês. A tática uruguaia ajudou o Porto, que soube distinguir o que era gelo e o que era Peñarol durante um jogo duro e que impossibilitava passes precisos ou jogadas mais trabalhadas. Além da neve sobre o gramado, ela continuava a cair do céu e dificultava ainda mais a prática do futebol. Fosse hoje, o duelo com certeza seria adiado. Mas, na época, os jogadores tiveram que fazer o possível e o impossível para decidir o título naquele dia.
O primeiro gol do jogo saiu no final do primeiro tempo, quando Fernando Gomes fez uma bonita jogada na área, cortou um zagueiro e chutou para o gol. No segundo tempo, era impossível prever mais um gol com a bola penando tanto para rolar, mas Vieira conseguiu empatar para os uruguaios, aos 35´, levando o duelo para a prorrogação. Nela, brilhou a estrela de Madjer, que roubou a bola de um zagueiro, viu o goleiro Pereira adiantado e chutou por cobertura, conseguindo a proeza de marcar um golaço na neve e dar o título intercontinental ao Porto. Em sua primeira decisão, o Porto conseguia o que o rival Benfica não conseguiu em 1961 e 1962: ser campeão interclubes. Enfim, um clube português era o melhor do mundo.
Confederação | Equipe | Classificação | Participação |
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CONMEBOL | Peñarol | Campeão da Copa Libertadores da América de 1987 | 5ª |
UEFA | Porto | Campeão da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986–87 | 1ª |
A Classificação[NOTA] | Copa Intercontinental | |||||||||
Porto | 2 | – | – | |||||||
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Bayern de Munique | 1 | – | – | |||||||
Porto (pro) | 2 | – | – | |||||||
Peñarol | 1 | – | – | |||||||
Peñarol (pro) | 0 | 2 | 1 | |||||||
América de Cali | 2 | 1 | 0 |
13 de dezembro de 1987 | Porto | 2–1 | Peñarol | Estádio Nacional , Tóquio, Japão |
Gomes 41' Rabah Madjer 110' |
1-1 1–0 (prorrogação) Relatório |
Vieira 80' | Público: 68,000 Árbitro: Franz Wöhrer |
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Homem do Jogo:
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Copa Européia/Sul-Americana de 1987 |
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Porto 1º Título |
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