Conspiração independentista andaluza (1641)
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Conspiração independentista andaluza, também conhecida por Conspiração do Duque de Medina-Sidónia, foi uma revolta que teve lugar na Andaluzia em 1641 e que se integra no contexto da denominada ’’crise espanhola de 1640’’, em que a centralização do poder provocou uma alargada contestação nas diversas nações da monarquia Hispânica – sublevação das Províncias Unidas e da revolta da Catalunha, mas, por fim, esta estava muito ligada ao sucesso português da Restauração de Portugal (1º de Dezembro de 1640).
Recordemos que D. Luísa de Gusmão (Luísa de Guzmán), mulher do novo rei João IV de Portugal, era irmã do referido duque que, conjuntamente com o 6.º marquês de Aiamonte, terá capitaneado a revolta andaluza. Aos conspiradores atribuíram-se as mais diversas motivações, desde uma simples sublevação nobiliárquica, até um movimento de carácter independentista, seguindo os exemplos catalão ou português, que instauraria como rei a pessoa do referido duque. Estes planos vieram a ser descobertos, no Verão desse ano, pelo que a revolta veio a ser abortada.