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Duque de Barcelos
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Duque de Barcelos foi um título criado pelo Rei D. Sebastião de Portugal, por carta de 5 de Agosto de 1562 a favor de D. João de Bragança, futuro 6.º Duque de Bragança. Este título, substituiu o de Conde de Barcelos e destinava-se a ser atribuído aos herdeiros presuntivos da Casa de Bragança, ou seja os filhos primogénitos dos Duques de Bragança. Depois da Restauração de 1640 e a consequente subida dos Bragança ao trono português, o título de Duque de Barcelos continuou a ser atribuído ao herdeiro do Ducado de Bragança, que simultâneamente passou a ser o segundo na linha de sucessão à coroa.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2014) |
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O título de Conde de Barcelos tinha sido originalmente instituído em favor de João Afonso de Meneses, por carta do rei Dinis de Portugal de 8 de Maio de 1298. Como então o título tinha uma função administrativa e não era ainda uma dignidade hereditária, entre os seis primeiros condes, apenas quatro pertenceram à família dos Teles de Meneses (da qual saíria, mais tarde, a rainha D. Leonor Teles); porventura um dos mais célebres representantes da casa condal foi o filho bastardo do Rei D. Dinis, D. Pedro Afonso, trovador célebre e que foi o terceiro conde do título (c. 1312-1354). Com a morte do sexto conde, João Afonso Telo, irmão de Leonor Teles, que apoiara Castela na crise de 1383-1385, o título passou para o Condestável de Portugal, D. Nuno Álvares Pereira, tornando-se hereditário. D. Nuno Álvares Pereira, alguns anos volvidos, doou-o ao genro, D. Afonso, filho bastardo do rei D. João I de Portugal. Desde então o título tem estado associado ao Ducado de Bragança.