Concílio de Lugo
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Concílio do Lugo foi um concílio regional ou sínodo católico convocado pelo rei suevo Teodomiro em 569 para reestruturar a divisão de dioceses dentro da sua monarquia. Uma possível razão desta reestruturação seria que uma parte do território do reino suevo da Galécia estava sob a jurisdição de bispos cujas cátedras estiveram no Reino Visigótico, e assim uma tentativa de consolidar a monarquia politicamente.[1]
O registo existente para o concílio é conhecido como "Parochiale Suevorum"; não inclui as atas do concílio, mas uma carta do rei como preâmbulo, seguido duma lista das dioceses com as respetivas paróquias. É de notar que alguns historiadores declararam, que o documento não é autêntico.[2] Desde do estudo de Pierre David,[3] o Paroquial é dado como autentico, já que as novas dioceses do Paroquial são idênticas aos do Segundo Concílio de Braga de 572,[4] e que muitas das paroquias citadas são completamente desconhecidas. Mas se a lista de dioceses e paróquias é correta, nada comprova que a introdução muito favorável a diocese de Lugo não tenha sido acrescentada mais tarde — em alguns manuscritos é o nome do rei Miro, sucessor de Teodemiro, que é dado como promotor do concílio.[5] Apesar da veracidade duvidosa do Concílio de Lugo, as dioceses enumeradas foram bem criadas muito perto da data de 569, indicada no documento: "Tempere Suevorum sub Era DCti VII em die Kalendarum lanuariarum, Theodemirus princeps Suevorum concilium in civitate Lucensi…"[6] (dia 1 de janeiro de 569).
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