Colonização hospitalária da América
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A colonização hospitálaria da América, também referida como colonização maltesa da América, ocorreu durante um período de 14 anos em que os Cavaleiros Hospitalários (também conhecidos como os Cavaleiros de São João ou os Cavaleiros de Malta) possuíam quatro ilhas caribenhas: São Cristóvão, São Martinho, São Bartolomeu e Santa Cruz.
A presença dos Cavaleiros no Caribe surgiu da estreita relação de sua ordem com a nobreza francesa e a presença de muitos membros nas Américas, como administradores franceses. A figura chave em sua breve incursão na colonização foi Phillippe de Longvilliers de Poincy, que foi tanto um cavaleiro de Malta, quanto governador das colônias francesas no Caribe. Poincy convenceu os cavaleiros a comprar as ilhas da falida Compagnie des Îles de l'Amérique em 1651 e ficou para governá-las até sua morte em 1660. Durante esse tempo, a Ordem agia como proprietária das ilhas, enquanto o rei da França continuava a manter a soberania nominal, no entanto, Poincy governou em grande parte independente de ambos. Em 1665, os Hospitalários venderam seus direitos nas ilhas para a nova Companhia das Índias Ocidentais Francesas, encerrando seu projeto colonial.