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Citânia de Briteiros
castro em Briteiros, no município de Guimarães / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Citânia de Briteiros é um sítio arqueológico céltico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na antiga freguesia de Salvador de Briteiros, município de Guimarães, em Portugal.[1] Consiste num castro ou povoado fortificado de grandes dimensões, composto por um núcleo urbano central no topo da colina, e um conjunto de muralhas que defendia o povoado em si.[2] É considerado um dos principais sítios arqueológicos da proto-história em território nacional, tendo permitido um estudo aprofundado da cultura e organização urbana castreja do Norte do país.[3] Foram encontrados vestígios de uma complexa organização urbana, com uma malha de ruas a delimitarem zonas áreas públicas e privadas, e um grande conjunto de residências de formatos diversos, dois balneários, num dos quais foi descoberta a famosa laje conhecida como Pedra Formosa, e um edifício central de reuniões.[2]
Tipo | |
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Civilização | |
Fundação | |
Periódo | |
Demolição |
século V |
Estatuto patrimonial |
Monumento Nacional (d) () ![]() |
Localização |
Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia Q45 e Q1747689 |
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Região histórica |
A colina foi habitada desde o neolítico ou ao calcolítico,[3] mas o castro em si é muito mais tardio, tendo atingido o seu auge entre os séculos II a I a.C..[2] Porém, entrou em declínio após a conquista romana,[2] tendo deixado de ser permanentemente habitado no século II d.C.,[4] embora a ocupação tenha-se provavelmente prolongado até ao século IV.[5] Embora as ruínas sejam conhecidas pelo menos desde o século XVI,[5] os primeiros trabalhos arqueológicos só se iniciaram na década de 1870, por Francisco Martins Sarmento.[6] A Citânia de Briteiros foi classificada como Monumento Nacional em 1910.[7] Em 1930 iniciou-se uma nova fase de investigações arqueológicas, coordenadas por Mário de Vasconcelos Cardoso, presidente da Sociedade Martins Sarmento,[3] que terminaram em 1968.[8] Entretanto, entre 1956 e os finais da década de 1970 também se levou a cabo um conjunto de campanhas arqueológicas regulares,[9] e em 1977 foi feita a primeira sondagem que se enquadrou nas técnicas de escavação introduzidas pela moderna arqueologia científica.[10] Depois de trabalhos pontuais na década de 1980[11] e em 2002,[12] em 2004 teve início uma nova série de estudos da Citânia de Briteiros, por parte da Sociedade Martins Sarmento e da Universidade do Minho.[10]
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