Circuito da Gávea
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Circuito da Gávea, também conhecido como "Trampolim do Diabo", foi um circuito de rua que abrigou o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro.
Circuito da Gávea | |
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Trampolim do Diabo | |
Mapa do circuito | |
Informação geral | |
Localização | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Fuso horário | UTC−3 |
Coordenadas | |
Abertura | 1932 |
Fechamento | 1954 |
Eventos principais | Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro GP Internacional (1933–1938, 1941, 1947–1949, 1952, 1954) GP Nacional (1938–1940) |
Circuito de rua | |
Comprimento do circuito | 11,160 km (6,935 mi) |
Volta mais rápida | 7:03 (Chico Landi, 1952) |
No Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de 1948, Chico Landi registrou a volta mais rápida da história do circuito, com 7min03s.[1]
Organizado pelo Automóvel Clube do Brasil, o circuito possuía um traçado de rua com mais de 11 quilômetros que contornava o Morro Dois Irmãos. A largada era na Rua Marquês de São Vicente, quase em frente a então sede antiga do A.C.B. O trajeto seguia pelas avenidas Bartolomeu Mitre, Visconde de Albuquerque, Niemeyer e Estrada da Gávea, onde atualmente é o bairro da Rocinha.
Com mais de 100 curvas e diferentes tipos de piso (asfalto, cimento, paralelepípedo e areia), o traçado era um verdadeiro desafio à perícia e ao arrojo dos pilotos. O local de largada, em que os carros cruzavam os escorregadios trilhos de bonde, aumentavam o nível de periculosidade. Tudo isso junto rendeu o apelido de “Trampolim do Diabo” ao Circuito da Gávea.
A dificuldade do circuito, que exigia grande perícia dos pilotos, aliados à beleza da paisagem, contribuíam para sua fama. A subida pelo atual Parque da Cidade, com curvas de grande periculosidade, aliadas ao traçado da Avenida Niemeyer, faziam desta prova um verdadeiro desafio. No entanto, o próprio circuito da prova destacava as belezas da cidade, que se mostrava assim como um possível destino turístico internacional.[2][3]
A subida da Rocinha, com 2 km de distância e 170 metros de altura, continha um dos locais mais desafiadores do circuito: os cotovelos em Z, chamados de trampolins, daí a origem do apelido da corrida.[4]
Acidentes fatais com pilotos foram registrados no Circuito da Gávea em deferentes ocasiões, tais como o de Nino Crespi vitimado por um acidente na Rua Marques de São Vicente no ano de 1934.[5] Em 1935 acontece o mais célebre dos acidentes fatais que ocorreu com o piloto Irineu Corrêa que havia sido campeão deste circuito do ano anterior; em 2 de junho de 1935, a bordo de um Ford V8, competindo novamente no Circuito da Gávea, agora como favorito, Irineu chocou-se com uma primeira árvore - da qual foi partida o tronco - e posteriormente bate em outra que joga o veículo ao ar; tendo este, logo após, caído num canal. Tal acidente ocorreu na segunda curva da Avenida Visconde de Albuquerque, no bairro do Leblon. Após o acidente, ocorrido logo nos momentos iniciais da corrida, o piloto ainda seria levado ao Posto de Saúde de Copacabana, porém lá chegaria já sem vida por conta dos traumas e da grande hemorragia verificada.[6][7][8]
Circuito de Gávea | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Circuito de Gávea | País/Piloto | Tempo | Ano | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Melhor Volta | Chico Landi | 7min 03s | 1952 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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