Cidadão Samba
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Cidadão Samba é um título concedido anualmente pela imprensa carioca a sambistas e representantes notórios das escolas de samba do Rio de Janeiro.[1]
Cidadão Samba | |
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Nelson Sargento, eleito Cidadão Samba Extra 2017 | |
Descrição | Condecoração concedida à sambistas e representantes notórios das escolas de samba do Rio de Janeiro |
Data | Entre janeiro e fevereiro |
Organização | Jornal A Nação (1935–1947) Jornal A Tribuna (1947) AESCRJ (1948–1997) Jornal Extra (2013–presente) |
Local | Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Primeira cerimónia | 1936 |
Detentor atual | Anatólio Izidoro da Silva (Vitalício) Nelson Sargento (2017) |
A condecoração foi criada em 1936 pelo Jornal A Nação, inspirada em um concurso promovido no ano anterior, pelo mesmo jornal, e que visava escolher o melhor compositor dos morros do Rio de Janeiro.[2]
O concurso teve diversas fases, passando pela organização de diferentes órgãos da impressa carioca. De 1936 a 1950, foi organizado pelo Jornal A Nação. De 1958 até 1964, foi organizado pela Associação das Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro, entidade que organizava os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. De 1965 a 1971 foi promovido através de concursos públicos. Em 1972, retornou ao comando da AESCRJ, sendo decidido em plenárias da entidade. A partir de 1983, voltou a ser realizado através de concursos públicos, até 1997, quando foi concedido o título de Cidadão Samba Vitalício a Anatólio Izidoro da Silva, compositor da escola de samba Unidos de Lucas.[3] Em 2013, o Jornal Extra passou a organizar o concurso Cidadão Samba Extra, que visa resgatar a disputa entre os sambistas através do voto popular. O concurso é realizado através de votação online no site do Jornal.[1]
Entre os sambistas condecorados com o título de Cidadão Samba estão: Paulo da Portela, Cartola, Ismael Silva, Zé Keti, Jamelão, Tia Surica, Vilma Nascimento, Nelson Sargento, entre outros. O mestre-sala João Paiva dos Santos foi o sambista que mais vezes recebeu o título, totalizando quatro conquistas. Bené da Cuíca, Carlinhos Melodia, Jorginho do Império e Tião Copeba foram eleitos duas vezes. A Portela é a escola de samba que mais teve sambistas condecorados.[4]