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O Chipre foi parte do Império Britânico como protetorado (1878 a 1912), uma ocupação militar anexada unilateralmente (entre 1914 e 1922), e uma colônia da coroa (de 1922 a 1960).[1] Chipre tornou-se independente em 1960.[2][3]
Colônia da Coroa de Chipre (após 1922) | ||||
Protetorado britânico (1878-1914) | ||||
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Bandeira (1922–1960) | ||||
Chipre na década de 1930. Chipre em verde escuro e Reino Unido em cinza escuro. | ||||
Continente | Europa | |||
País | Chipre | |||
Capital | Nicósia | |||
Governo | Colônia da coroa | |||
Monarca | ||||
• 1878–1901 | Vitória, primeira Protector | |||
• 1910–1936 | George V, primeiro Sovereign | |||
• 1952–1960 | Elizabeth II, última | |||
Alto-Comissário/Governador | ||||
• 1878-1879 | Garnet Wolseley, primeiro Alto-Comissário | |||
• 1918-1926 | Malcolm Stevenson, primeiro Governador | |||
• 1957–1960 | Hugh Mackintosh Foot, último Governador | |||
História | ||||
• 4 de Junho de 1878 | Protetorado estabelecido | |||
• 16 de Agosto de 1960 | Independência | |||
Atualmente parte de | Chipre Chipre do Norte (Estado não reconhecido) Reino Unido - Acrotíri e Deceleia |
Chipre foi um território do Império Otomano, por último, como parte do Vilaiete do Arquipélago, uma vez que foi conquistado da República de Veneza em 1570-1571.
Um protetorado britânico sob a suserania otomana foi estabelecido sobre Chipre pela Convenção de Chipre de 4 de junho de 1878 após a Guerra Russo-Turca, em que os britânicos ocuparam a ilha como consequência das ações do Império Otomano durante todo o período da guerra. Chipre seria, então, proclamado um protetorado britânico e foi integrado no Império Britânico.[4] Este permaneceria em vigor até novembro de 1914, quando, após os otomanos se juntarem às Potências Centrais, entraram na Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha declarou a anexação completa de Chipre dentro do Império Britânico, embora sob um estatuto administração militar. A colônia britânica de Chipre foi proclamada uma década depois, em 1925, após a anexação britânica de Chipre ser verificada duas vezes, primeiro no Tratado de Sèvres em 1920, e em seguida, confirmada mais uma vez no Tratado de Lausanne em 1923.[5]
O Rei Paulo da Grécia declarou que Chipre pretendia a união com a Grécia em 1948. Um referendo foi apresentado pela Igreja Ortodoxa de Chipre em 1950, segundo a qual cerca de 97% da população greco-cipriota desejava a união. A petição grega e a Enosis tornaram-se um problema internacional quando foi aceita pelas Nações Unidas.[6]
A Emergência de Chipre foi uma ação militar ocorrida em Chipre de 1955 a 1959, consistindo principalmente por uma campanha armada pelo grupo militar greco-cipriota EOKA para remover os britânicos de Chipre para que este pudesse ser unificado com a Grécia.[2]
Assinado em 19 de fevereiro de 1959, os Acordos de Londres e Zurique iniciaram o processo para a constituição de um Chipre independente. O Reino Unido concedeu a independência a Chipre através de referendo em 16 de agosto de 1960, formando a República de Chipre.[3] O Arcebispo Makarios III, um líder religioso e político carismático, foi eleito o primeiro presidente de Chipre independente. Em 1961, a República de Chipre tornou-se o 99º membro da Organização das Nações Unidas.[6]
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