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casa e bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia no bairro de Bonfim na cidade de Salvador Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Casa Marback pertenceu à família Marback, é uma construção do século XIX.[1]
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Os primórdios da Casa Marback remontam a um documento de venda de Luiz da Penha França para o Coronel Francisco Maria Sodré Pereira, Barão de Alagoinha, em dez de maio de 1828. Assume-se que Luiz da Penha foi quem construiu a casa, porém o terreno era arrendado.[2]
Em posse de Francisco Maria Sodré Pereira, este não chegou a efetuar o pagamento total nem o pagamento do arrendamento do terreno, levando à propriedade à leilão.[2]
Henrique Samuel Marback, de origem inglesa, sócio da firma de navios de cabotagem Marback, Gantois & Cia, inicia as negociações para adquirir o imóvel e que são finalizadas por seu filho Samuel Augusto Marback. A casa encontrava-se em ruínas e foram feitas várias reformas e obras de restauro entre 1855 e 1858. Enquanto poucos documentos foram guardados da época em que a propriedade estava em mãos brasileiras, todos os recibos das reformas foram mantidos pelo proprietário inglês.[1][2]
Após a morte de Henrique Samuel Marback, a casa é transferida para seu único filho, Samuel Augusto Marback, que implantou a primeira fábrica de sabão em barras em Salvador. Este casou-se com D. Carolina Amália de Lassance, irmã do general Guilherme Carlos de Lassance e Cunha e assim surgindo o nome Guilherme na família Marback.[1]
O imóvel ficou em posse da família Marback por mais de cem anos.[3]
A Casa Marback é um sobrado urbano,[4] com cerca de mil e setecentos metros quadrados de área construída. A casa possui dezenove cômodos,[3] com dois pavimentos e um mirante.[2] Tem duas galerias laterais envidraçadas e uma escadaria frontal dupla que dá acesso ao pavimento nobre.[1]
Com base nos recibos das reformas efetuadas pela família Marback, foi possível identificar as primeiras obras para manter a estrutura da casa, onde compraram tábuas de madeira de lei (cedro, louro) assim como tábuas de pinho, vigas, renovação das bicas.[2]
Já após a morte de Henrique, o imóvel passa a ser ocupado por seu filho Samuel que também adquire mobílias novas, porém já não mais de empresas estrangeiras. Ele solicita a encomenda para um dos melhores marceneiros da época, Manoel Vitorino.[2]
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