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órgão dirigente do Município de Matosinhos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Câmara Municipal de Matosinhos é o órgão executivo colegial representativo do município de Matosinhos, tendo por missão definir e executar políticas que promovam o desenvolvimento do concelho.
Câmara Municipal de Matosinhos | |
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Tipo | |
Tipo | |
Liderança | |
Presidente |
Luísa Salgueiro, PS |
Vice-presidente |
Carlos da Mouta, PS |
Estrutura | |
Assentos | 11 |
Grupos políticos |
Executivo Municipal (7)
Oposição (4) |
Duração do mandato |
4 anos |
Eleições | |
Última eleição |
26 de setembro de 2021 |
Local de reunião | |
Câmara Municipal de Matosinhos, Matosinhos | |
Website | |
Sítio da Câmara Municipal de Matosinhos |
A Câmara Municipal de Matosinhos é composta por 11 vereadores, representando diferentes forças políticas. Assume o cargo de Presidente da Câmara Municipal o primeiro candidato da lista mais votada em eleição autárquica ou, no caso de vacatura do cargo, o que se lhe seguir na respetiva lista.[carece de fontes]
As origens do concelho de Matosinhos remontam à Alta Idade Média, com a fundação do Julgado de Bouças, uma divisão administrativa sedeada no Mosteiro de Bouças, que tinha sido construído no séxulo X.[1] Em 30 de Setembro de 1514 D. Manuel passou a carta de foral a Matosinhos, concedendo-lhe a autonomia administrativa,[2] e promovendo o desenvolvimento do concelho como um importante centro agropecuário, que abastecia a cidade do Porto.[1] Nesta época, o conjunto de freguesias incluía as de Ramalde, Foz e Aldoar.[1] O território conheceu uma profunda reorganização administrativa em 1833, tendo sido instituído o concelho de Bouças, cuja sede estava situada na povoação da Senhora da Hora, que foi elevada à categoria de vila e ganhou o nome de Bouças.[1] Em 1853 foi criada a vila de Matosinhos, integrando as freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, passando a ser esta a sede do concelho, que manteve ainda o nome de Bouças.[1] Como parte deste processo, o concelho ganhou várias freguesias, Lavra, Perafita, Leça do Balio, Custóias e São Mamede de Infesta.[1] Porém, em 1895 perdeu as freguesias de freguesias de Aldoar, Ramalde e Nevogilde para o concelho do Porto, na sequência da abertura da Estrada da Circunvalação.[1]
Em 1909 a autarquia pediu que o nome do concelho fosse mudado para Matosinhos, uma vez que consideravam que a povoação de Bouças era de reduzida importância, tendo a alteração sido feita ainda nesse ano, por um decreto de 6 de Maio.[1] Em 28 de Maio de 1984, Matosinhos foi promovida a cidade, devido ao seu grande desenvolvimento industrial, urbano e em termos de infraestruturas de transportes, principalmente o Porto de Leixões.[1] Em 1990, a autarquia de Matosinhos, em conjunto com as de Vila Nova de Gaia e do Porto, anunciaram a sua intenção de avançar com os planos para a instalação do Metro do Porto.[3]
Em 2013, a autarquia recebeu o o Prémio Agostinho Roseta, na categoria de Boas Práticas, pela sua iniciativa Equipa de Prevenção e Reintegração Profissional. Este prémio foi organizado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, no sentido de homenagear os indivíduos e entidades que se distinguiram pelos seus esforços no desenvolvimento, promoção e implementação de boas práticas para melhorar as condições de trabalho.[4] Em Novembro de 2018, a autarquia de Matosinhos foi galardoada com o Prémio Europeu de Promoção Empresarial, pelo programa Living Lab Carbono-Zero, um empreendimento que foi descrito pela presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, como «um espaço delimitado na cidade onde se pretende experimentar e testar soluções tecnológicas inovadoras em contexto real e com forte envolvimento dos utilizadores», tendo acrescentado que todas aquelas soluções tinha como finalidade promover «a descarbonização da economia permitindo assim formas mais confortáveis de circulação e comprometidas com o futuro mais sustentável de acordo com os compromissos, quer das Nações Unidas quer do Programa 2030».[5] No ano seguinte, a Casa em Movimento, situada em Matosinhos, recebeu o Prémio de Inovação, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.[6] Este imóvel foi construído com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, e foi desenhado por Manuel Vieira Lopes, aplicando um conceito pioneiro do ponto de vista arquitectónico, com uma forte aposta na sustentabilidade, contando com coberturas fotovoltaicas e um sistema de rotação, no sentido de melhor captar a energia do Sol.[6]
A atual vereação Matosinhense tomou posse em 16 de outubro de 2021[7], com base nos resultados das eleições autárquicas de 26 de setembro desse ano. Segue-se a lista de cidadãos eleitos para a Câmara Municipal de Matosinhos e os respetivos pelouros.[8]
Presidente da Câmara Municipal | |||||
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Nome | Retrato | Pelouro(s) | Partido | Período | |
Luísa Maria Neves Salgueiro |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Vereadores | |||||
Carlos Manuel Amorim da Mouta |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Maria Manuela de Carvalho Álvares |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Fernando Manuel da Silva Alves da Rocha |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
António Fernando Gonçalves Correia Pinto |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Marta Moura Laranja Pontes |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Vasco Jorge Oliveira de Pinho |
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PS | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Bruno Filipe Monteiro Pereira | — | PPD/PSD.CDS-PP | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
Maria Filomena Gondar Martins | — | PPD/PSD.CDS-PP | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
António Manuel Gomes Santos Parada | — | Independente | 16 de outubro de 2021 – presente | ||
José Pedro da Silva Rodrigues | — | PCP-PEV | 16 de outubro de 2021 – presente |
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