A Batalha de Canúsio, conhecida também como Batalha de Ásculo, foi travada entre os exércitos da República Romana, liderados pelo procônsul Marco Cláudio Marcelo, e os de Cartago, liderados por Aníbal. Com três dias de duração, a batalha ocorreu na Apúlia no começo do verão de 209 a.C., o décimo ano da Segunda Guerra Púnica. Foi o auge da campanha romana contra os povos e tribos que havia sido conquistados ou que haviam traído voluntariamente a aliança com Roma e estavam aliados aos cartagineses na região de Salentino (desde a segunda metade de 213 a.C.), norte da Lucânia (212 a.C.) e o extremo sudoeste da Magna Grécia (215 a.C.). A campanha também tinha por objetivo apertar o cerco sobre Aníbal no sul da Itália.
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A batalha foi um novo confronto entre Aníbal e Marcelo, mas, como nenhum deles conseguiu um resultado decisivo e ambos sofreram baixas consideráveis (14 000 no total), o resultado é discutido entre os historiadores modernos assim como já era pelos antigos. Apesar de Marcel ter recebido um duro golpe em Canúsio, que o afastou das operações militares durante o resto do verão, esta batalha expulsou os cartagineses da Apúlia, limitando os movimentos da principal força de Aníbal, o que contribuiu para as vitórias dos demais exércitos romanos no sul da Itália contra os aliados dos cartagineses e contra as guarnições cartaginesas no Salentino, Hirpínia e no norte da Lucânia.